A saída do atacante Marquinhos fez o São Paulo repensar sua prática com jogadores formados na base de Cotia. Não de utilizá-los, até vem das categorias de base basicamente o sustento do clube, mas a forma de utilizá-los, depois de o jogador ganhou notoriedade no elenco principal e, na primeira oportunidade, deixou o clube revertendo um “dinheiro de pinga” para a equipe.
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A partir de agora, o técnico Rogério Ceni não vai mais escalar jogadores da base com contratos curtos. A medida vale principalmente para atletas que acabaram de subir para o time profissional. A ideia tem como principal motivo impedir que jogadores se promovam no time profissional e deixem o São Paulo sem reverter qualquer lucro à equipe.
Atacante especulado no São Paulo tem tantos gols quanto Luciano e Eder juntos em 2022
Marquinhos é um exemplo claro. Com seu primeiro contrato profissional de cinco anos, o jogador entrou em campo pelas oitavas de final da Copa Libertadores e foi o grande destaque do Tricolor na vitória contra o Racing de Avellaneda. Porém, a regra só vale para o Brasil.
A FIFA não reconhece o primeiro contrato profissional com duração de mais de três anos. Ou seja, o primeiro vínculo tão extenso só vale para território nacional. Diante disso, o Arsenal levou o garoto por cerca de 3 milhões de euros. Valor irrisório mas que foi comemorado no Morumbi, porque o atacante poderia contratá-lo de graça a partir de julho, quando os três anos de contrato com o Tricolor venceriam.
O time até tentou renovar o vínculo e, assim, ter uma proteção maior diante do assédio internacional. Mas Marquinhos e seu empresário não concordaram e forçaram a barra para sair. Portanto, a medida visa evitar dar maior vitrine aos jogadores.
São Paulo terá jovens da base com renovações encaminhadas
Nesta quarta-feira, o Tricolor vai fechar a sua participação na Copa Sul-Americana contra o Ayacucho, no último jogo em que, em tese, poderá utilizar uma formação mais alternativa. E os jogadores formados na base Thiago Couto e Luizão deverão atuar.
No caso deles, apesar da base em Cotia, os contratos estão em vias de ser renovados. Portanto, não haveria o risco de dar vitrine aos jogadores. O São Paulo deverá abrir mais ainda os olhos para esta questão.
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