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Sincerão, Rogério Ceni fala sobre necessidade de reposições, crê em venda de Antony e dá alfinetada em Leco para defender São Paulo

Rogério Ceni alfineta Leco para defender São Paulo. (Foto: Marcos Ribolli/ge)
Rogério Ceni alfineta Leco para defender São Paulo. (Foto: Marcos Ribolli/ge)

O empate do São Paulo por 1 a 1 contra o Corinthians na Neo Química Arena ativou um modo sincerão de Rogério Ceni na entrevista coletiva. O técnico do Tricolor, tido como um dos responsáveis pelo placar de igualdade em Itaquera, foi questionado sobre as possíveis vendas que o time terá que fazer no meio do ano para equilibrar o caixa.

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Rogério Ceni, então, afirmou que sabe da necessidade de vendas, mas que, para o time brigar na parte de cima da tabela do Brasileirão, vai precisar de reposições à altura. E neste caso não são nomes de grife. E sim nomes que possam agregar valor e espírito competitivo ao elenco.

“Não deveriam vender jogador por menos de dois dígitos. Se não for por mais de 10 milhões de euros, não deveria vender. Compreendo a necessidade do dinheiro e vamos tentar nos antecipar”, disse Rogério Ceni sobre a necessidade de vender atletas com bom retorno financeiro.

Para Rogério Ceni, o Tricolor precisa vender atletas apenas acima de 10 milhões de euros. Para ele, é um valor razoável que dá para utilizar, em parte, na reposição do grupo. O técnico do São Paulo acredita que é possível buscar peças em ligas com menos grife, como a Série B, para formar times campeões.

“O São Paulo é time para vender jogador acima de 10 milhões de euros. Ok, temos que pensar, planejar e ir numa Série B trazer uma peça de reposição. O São Paulo formou grande time com jogadores do Goiás. Precisamos de desejo, alma e vontade, não de nome. E ter programação com antecedência”, disse Rogério Ceni.

Rogério Ceni alfineta Leco em coletiva

Durante a coletiva, Rogério Ceni fez uma análise sobre o fluxo de caixa e o equilíbrio financeiro do São Paulo. Mas disse que o cumprimento do Orçamento para o ano não é algo tão decisivo assim. Porque, se de fato fosse, “não seria descumprido todo ano” como foi feito em gestões passadas como a de Leco. A dívida do Tricolor supera os R$ 600 milhões.