Reuniões no São Paulo visam “corrigir rota” para reta final da temporada

A diretoria do São Paulo decidiu agir para dar um suporte a Hernán Crespo visando uma espécie de correção de rota pensando na reta final da temporada. O técnico se reuniu com o presidente Julio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte, o coordenador técnico Muricy Ramalho e o diretor executivo Rui Costa em conversas individuais.

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Antes mesmo da partida contra o Atlético Mineiro, ocorreram uma série de reuniões no São Paulo para organizar a questão. Tudo com o intuito de melhorar o ânimo do time, que foi eliminado da Copa Libertadores e da Copa do Brasil e ainda não reagiu no Brasileirão.

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De acordo com Arnaldo Ribeiro, no canal Arnaldo e Tironi, uma das exigências é a de que Crespo assuma as rédeas da situação, sem dividir as questões com sua comissão técnica.

“Um dos pilares da mudança de rota é justamente o Crespo pegar o trabalho e o comando do trabalho, as rédeas, ele mesmo. Não mais dividindo as coisas com a comissão argentina. Ele de fato assumindo o protagonismo do comando do São Paulo”, disse Arnaldo Ribeiro no YouTube.

Arnaldo explicou que as conversas foram em busca de um respaldo também dos atletas no sentido de superar o momento instável na temporada.

“Mas ele se viu na necessidade de conversar particularmente com os atletas. Uma conversa que foi franca, emocionante em alguns aspectos, que ele se abriu muito, como um técnico novo, que está num país diferente, que conquistou um título, mas que está se vendo em dificuldades agora. Então tem uma espécie de mudança de rota, uma espécie de tentativa de pacto entre um treinador, bancado, e os atletas”, disse Arnaldo.

Na própria coletiva do jogo do último sábado, Crespo chegou a falar sobre a dificuldade de treinar no futebol brasileiro e tocou rapidamente sobre as conversas com os atletas.

“Futebol é dinâmico. Estou aqui em um futebol tão difícil como é o brasileiro e estou à disposição para aprender todos os dias. Tenho que escutar, aprender… Estou nesse momento fazendo um curso Harvard ou Oxford, porque é mais difícil do que jogar três dias. Não é fácil, com viagens, pouco descanso e com tanta dificuldade como é o futebol brasileiro. Para mim, é a primeira vez e é normal sempre ter um confronto. Acontece todas as semanas (conversas), mas dessa vez foi diferente, que eu não vou falar, coisas de vestiário, com atletas”, disse Crespo na coletiva depois do jogo contra o Atlético Mineiro.