O Brasileirão versão 2.0. começa a tomar forma a partir da deliberação dos 40 clubes que integram as Séries A e B e a reunião com o presidente da Liga Espanhola, Javier Tebas. O encontro está marcado para acontecer no próximo dia 15 de março, na sede da XP Investimentos e da Alvarez & Marsal, a fim de formalizar a proposta de compra de porcentual da nova Liga de Futebol brasileira.
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De acordo com apuração do jornalista Paulo Vinicius Coelho, a criação da Liga do Brasileirão está mais próxima do que em outros momentos. Porém, não há, segundo ele, união entre os clubes. Há três projetos sobre a mesa neste instante e isso pulverizou a escolha dos clubes.
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Há seis clubes que deram o aval para a Codajás Sports Kapital, associada ao BTG. De outro lado estão os clubes do Nordeste, mais o Athletico Paranaense, com o projeto da LiveMode. E por último vem o projeto da XP e da Alvarez & Marsal a fim de apresentar porque os clubes das Séries A e B do Brasileirão deveriam se associar à LaLiga.
PVC lembra que desde 1987, quando a Copa União foi fundada pelo Clube dos 13, sempre houve falta de união entre os times. Isso porque os projetos eram sempre voltados para o aspecto político. Ou seja, cada clube queria se mostrar maior do que o outro. E o senso coletivo se perdia.
Agora, a questão passa pela esfera econômica. Só que os clubes, na opinião de PVC, se questionam apenas em relação ao valor que será recebido no ato, sem projetar qual será o potencial de crescimento da liga na próxima década. E isso dificulta a visão global do negócio. O jornalista afirma que a necessidade atual do futebol brasileiro é a de ter um plano de crescimento para as próximas décadas como foram feitos em cases de sucesso como a própria LaLiga e a Premier League, na Inglaterra.
Brasileirão pode ter desenvolvimento grande na próxima década, avalia PVC
Na visão de Paulo Vinicius Coelho, a Liga Espanhola terá o argumento de ter um investidor de primeiro escalão e o conhecimento de causa aplicado em LaLiga para desenvolver o Brasileirão. Mas a visão não é de quem vai ganhar a concorrência, mas que veja o futuro Brasileirão com os olhos de quem administra um projeto capaz de dar retorno econômico e técnico no futuro. Como se fosse uma semente a florescer nos próximos 10, 15 anos.
Vale lembrar que este projeto do Brasileirão visa a temporada 2025, quando os contratos atuais de direitos de transmissão serão encerrados com a TV Globo. Por isso, a visão é a de tentar viabilizar o projeto no máximo até o final deste ano para organizar os detalhes.
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