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Brasileirão: Liga deve ter contraproposta de times que não assinaram estatuto

Libra, a liga que pode substituir o Brasileirão, pode ter projeto avançando na questão financeira, com São Paulo em 3º. (Foto: Twitter da CBF)
Libra, a liga que pode substituir o Brasileirão, pode ter projeto avançando na questão financeira, com São Paulo em 3º. (Foto: Twitter da CBF)

A Liga que pode vir a substituir o Brasileirão a partir da temporada 2025 segue sendo debatida pelos clubes. Neste caso, pelos clubes que não assinaram o estatuto dando aval à criação da Libra, como tem sido chamada a Liga do Futebol Brasileiro.

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A criação da Liga Brasileira, que parecia ter avançado após reunião em São Paulo na última terça-feira (03), vem perdendo força após conversas posteriores ao encontro. O clima ainda está longe de ser de concordância, mas existe diálogo.

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Clubes da Série B do Brasileirão discutiram a negociação de direitos de transmissão para as temporadas de 2023 e 2024, além da possível adesão à liga. A decisão foi a de estudar melhor o estatuto e debater novamente antes de levar uma posição final para a reunião marcada para o dia 12, na sede da CBF. Reunião, aliás, que poderia ser de maiores avanços segundo pessoas a par do negócio.

Uma nova conversa entre os clubes da Série B, mas desta vez virtual e também com participação dos 14 da Série A (incluindo os 10 do movimento Forte Futebol), acontecerá na tarde desta sexta-feira (06). Dependendo do resultado, uma nova reunião pode ser marcada para o início da próxima semana. O desafio é chegar a termos que tornem viável a adesão para criação da liga brasileira, e que sejam aceitos pelo grupo dos clubes de maior investimento.

Propostas em torno de Liga que pode substituir Brasileirão estão na mesa

As propostas dos 14 clubes da Série A e dos da B estão alinhadas, embora as agremiações da divisão inferior tenham também outros objetivos, como igualar o peso de voto nas decisões da assembleia geral da liga – pelo estatuto atual, os votos dos clubes da Série A têm peso dois.

Neste momento, a Libra tem oito assinaturas: São Paulo, Red Bull Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos (da Série A do Brasileirão), Cruzeiro e Ponte Preta (da Série B). Para que de fato sejam constituídas sede, estrutura e sociedade empresarial da liga, são necessárias 12 assinaturas.

Porém, para organizar o Brasileirão, como é a proposta do estatuto seria necessário, além de adesão da grande maioria dos 40 clubes das duas divisões, o aval da CBF. Na Série A, as posições já estavam claras desde a reunião de terça-feira em São Paulo. Os times paulistas e o Flamengo criaram a liga, enquanto o Forte Futebol, que se denomina como movimento de clubes emergentes, se colocou contra o formato de rateio de receitas.