O placar de 0 a 0 contra a Internacional de Limeira, no segundo empate sem gols em três jogos como mandante em 2022, mostra que o São Paulo segue sofrendo para resolver suas partidas na temporada. Mais uma partida de sofrência no jogo em que o Tricolor teve mais de 70% de posse de bola e mais de 30 finalizações.
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Diante de tantas retrancas como as vistas ontem (17) e diante de rivais como Ponte Preta e Ituano, o São Paulo sofreu. Mas tem quem entenda que o processo é normal e que o clube, para evoluir na proposta do técnico Rogério Ceni, precisa de tempo e paciência.
Para Leonardo Miranda, do ge, o São Paulo tem testado novas formações e alternado estratégias. Isso, porém, demanda paciência e principalmente tempo para que as ideias sejam assimiladas. Para ele, o Tricolor também precisa de passes mais inteligentes para lidar com times tão recuados.
Ele explica, em análise, que o técnico Rogério Ceni tem montado um time no 3-2-5. Formação tática que visa aperfeiçoar justamente esse ataque diante de rivais que se fecham com quatro zagueiros e todos os jogadores dentro da própria intermediária. Para ele, não basta reunir jogadores com qualidade como Nikão, Calleri, Rafinha e Gabriel Sara. Precisa-se repetir os movimentos ofensivos para melhorar.
São Paulo tem proposta igual ao Manchester City, mas falta executar igual
Diante da formação utilizada no momento ofensivo do jogo, o São Paulo foi comparado ao Manchester City por Paulo Vinícius Coelho. Para o analista do Grupo Globo, o Tricolor tem proposta igual à dos Citizens. Mas tem um detalhe.
Para PVC, o São Paulo joga com três na defesa “na saída de jogo, Arboleda conduz, com Rafinha à direita e Diego pela esquerda. À frente, Pablo Maia. Um passo à frente, Rodrigo Nestor. Depois, cinco atacando: Marquinhos, Nikão, Calleri, Gabriel Sara e Léo. O desenho é igual ao do Manchester City contra o Sporting. (…) O conceito é o mesmo, o futebol não. O São Paulo sofre para construir o jogo, mas é preciso lembrar que a Inter de Limeira foi apenas a sexta adversária da temporada”, disse o analista.
Para o analista, o desenho tático, a forma como pressiona é uma carta de intenções. Apesar de ter muita coisa para melhorar, a ideia é montar uma equipe extremamente ofensiva.
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