Nacao Tricolor
Com futebol mais copeiro, São Paulo se fez valer de duas bolas paradas para bater o Everton de Viña del Mar no Morumbi por 2 a 0. Se o jogo não foi dos mais fluidos, até pela falta de entrosamento do time alternativo que Rogério Ceni tem utilizado na Copa Sul-Americana, o desempenho foi bastante competitivo. E o Tricolor, assim, disparou na liderança do Grupo D da competição, com seis pontos ganhos.
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A confiança no trabalho do M1TO tem sido importante para o elenco do São Paulo. E houve uma melhora na segunda etapa, com alguns testes importantes feitos pelo treinador. Esta é a terceira vitória seguida na temporada, a segunda sem sofrer gol.
São Paulo consegue feito inédito em 2022 e amplia trabalho de Rogério Ceni
Mudanças no time e São Paulo com dificuldade para criar
Logo de cara, viu-se uma mudança na escalação divulgada pelo Tricolor antes do início do jogo. Jandrei sentiu um desconforto estomacal e acabou sendo substituído por Tiago Volpi. O ex-titular do São Paulo caiu em descrédito com Rogério Ceni por conta da partida bastante insegura diante do Ayacucho e, desta forma, acabou sendo opção apenas pelo problema que Jandrei teve.
Em campo, o São Paulo mostrou a mesma dificuldade do jogo da estreia na Copa Sul-Americana. Se contra o Ayacucho o gol saiu cedo e a fragilidade do adversário compensava qualquer falta de entrosamento que houvesse, diante do Everton o problema foi encontrar alternativas para superar a linha de cinco defensiva chilena.
Toró era o responsável por abrir o campo do lado esquerdo enquanto que Reinaldo, em vários momentos, apareceu como um lateral mais construtor por dentro. No geral, o São Paulo encontrou um bloqueio forte a partir da intermediária e não teve velocidade nem criatividade para lidar com isso.
Tanto que as melhores chances surgiram na bola parada pela esquerda com Reinaldo. Foram três alçadas mais ou menos do mesmo lugar para a entrada da área. Em duas delas, Arboleda passou batido. Na terceira, o zagueiro equatoriano aproveitou o bate-rebate para finalizar. 1 a 0 Tricolor.
Deu tempo, ainda no primeiro tempo, de Tiago Volpi dar uma rateada e perdeu uma bola que parecia ser fácil próximo à bandeira de escanteio. Di Yorio roubou e só não fez o gol porque Arboleda apareceu para salvar a pele do goleiro são-paulino.
Testes de Rogério fortaleceram São Paulo
Os ajustes de Rogério Ceni fizeram total diferença no rendimento do São Paulo na etapa complementar. Depois do intervalo, o M1TO deu chance a Patrick e a Rigoni, jogadores que mostraram algo interessante, principalmente o meio-campista, que passou a ser lateral-esquerdo em determinado momento do duelo e deixou uma boa impressão.
Em questão de desempenho, o São Paulo melhorou. Principalmente quando Igor Gomes se transformou em primeiro volante na vaga de Luan. Ele deu maior fluidez no setor e permitiu que Rodrigo Nestor e Gabriel Sara jogassem por 30 minutos cada, após se recuperarem de entorse no tornozelo.
As chances passaram a surgir só na reta final do segundo tempo. A melhor delas veio na bola parada. Patrick fez uma ótima jogada pela esquerda, foi ao fundo e ganhou o escanteio. Na cobrança, Rigoni encontrou Arboleda na área. O desvio habilitou Talles Costa, que bateu cruzado no canto. 2 a 0.
O Tricolor ganhou mais opções e sobretudo fôlego para disputar o próximo jogo na chave. O São Paulo vai enfrentar o Jorge Wilstermann na altitude de Cochabamba na Copa Sul-Americana.
São Paulo 2 x 0 Everton: Morumbi
São Paulo: Tiago Volpi; Igor Vinícius, Arboleda, Miranda e Reinaldo (Calleri); Luan (Gabriel Sara); Talles Costa, Igor Gomes e Toró (Patrick); Luciano (Rodrigo Nestor) e Juan (Rigoni). Téc.: Rogério Ceni
Everton: De Paul; Campos (Medina), Echeverría, Barroso, Oyarzún e Ibacache; Berrios, Sánchez e Madrid (López); Cuevas e Di Yorio. Téc.: Francisco Meneghini
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