As vaias que acompanharam o apito final do jogo indicam como foi a partida do São Paulo no Morumbi. O Tricolor foi previsível e repetiu os vícios dos primeiros jogos da temporada. Houve mudança no time inicial, mas no fundo o coletivo Tricolor segue batendo a cabeça na parede quando encontra adversários dispostos a dar a vida por um ponto.
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Foi o que aconteceu no jogo que fechou a 7ª rodada do Paulistão. Placar de 0 a 0 contra a Internacional de Limeira, no segundo empate sem gols em três jogos como mandante em 2022. Segue a sofrência nos jogos do Tricolor.
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A escalação inicial de Rogério Ceni foi focada em das sequência aos jovens de Cotia no meio de campo. Pablo Maia à frente da área demonstrou qualidade e maturidade para chegar na intermediária ofensiva no suporte a Gabriel Sara e também a Rodrigo Nestor, que foi um dos que mais buscaram as finalizações de média distância.
A Inter de Limeira não se importou em enrolar a cada tiro de meta. Marcação muito cerrada na entrada da área e um bloqueio forte pelo meio. Tanto que Calleri só finalizou uma vez. E mal. Era a proposta do técnico Vinicius Bergantim.
O lado direito do ataque do São Paulo funcionou muito bem com Rafinha no apoio, Nikão se movimentando mais pela meia direita e Marquinhos dando amplitude. Era um tripé claro, por onde o time forçou o jogo.
Por mais que tenha feito um jogo de controle no campo ofensivo, o problema de toda a temporada continuava. Estava difícil acertar o alvo adversário ou mesmo colocar o goleiro rival para trabalhar. Foram 14 finalizações, só uma no alvo.
Segunda etapa de pressão e drama do São Paulo
O cenário da partida piorou depois do intervalo pelo simples fato da Inter estar satisfeita com o ponto conquistado fora de casa. Um time que começou a quinta-feira entre os dois piores times da competição.
O São Paulo empurrou ainda mais o adversário para trás, mas não foi o time inventivo que demonstrou ser em partes da primeira etapa. Vale lembrar. O time não pode produzir tão pouco como hoje, mas, por outro lado, tem faltado justamente a peça que Rogério Ceni pediu desde o final da temporada passada. O jogador que dribla e quebra a marcação.
Mesmo assim, Rogério Ceni usou o banco. Contudo, à medida que o tempo foi passando o nervosismo aumentou. As opções de Reinaldo, Eder, Rigoni e Alisson fizeram o Tricolor mudar para um trio de zaga, com Diego Costa, Arboleda e Leo e dois alas bem esperados. Mas havia pouco espaço para tabelar, chutar de fora e enfim fazer o goleiro rival trabalhar.
Nas bolas aéreas, a única saída. Duas bolas na trave, a partir de cruzamentos. Não era preciso saber que seria neste expediente que o São Paulo teria uma ou outra chance. De acordo com o SofaScore, o Tricolor cruzou 60 bolas na área. Teve 20 escanteios, todos cobrados diretamente buscando algum jogador. A maioria deles encontrando um jogador adversário.
Eder fez Rafael Pin trabalhar em chute da entrada da área. Talvez a grande chance, já dentro dos 40 minutos do segundo tempo. O São Paulo é um time viciado em alçar bolas na área, com poucas alternativas quando a coisa se complica e por isso empaca de novo.
São Paulo 0 x 0 Internacional de Limeira: Morumbi
São Paulo: Jandrei; Rafinha, Arboleda, Diego Costa e Leo; Pablo Maia (Reinaldo), Rodrigo Nestor (Alisson) e Gabriel Sara; Marquinhos (Eder), Calleri e Nikão (Rigoni). Téc.: Rogério Ceni
Internacional de Limeira: Rafael Pin; Léo Duarte, Rodolfo, Xandão e Rafael Carioca; Lima e Jhony Douglas; Geovane (Tito), Galdezani (Celsinho) e Diego Tavares (Pedro do Rio); Ronaldo (Thiago Alagoano). Téc.: Vinicius Bergantim
Confira os melhores momentos do jogo no Morumbi:
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