Após derrota do São Paulo, Rogério Ceni se mostra incomodado com vazamento de negociação: “Não tenho mais interesse”

A derrota no Choque-Rei para o Palmeiras na noite de ontem fez o técnico do São Paulo perder a paciência na entrevista coletiva. Rogério Ceni foi questionado sobre a tentativa de contratação de Pedrinho, jogador brasileiro que voltou ao país depois de sair da Ucrânia, e se mostrou bastante incomodado com a situação.

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Isso porque Rogério Ceni ligou para Pedrinho para tentar convencê-lo a atuar no São Paulo. No entanto, a ligação vazou para a imprensa. Para o comandante do Tricolor, a situação envolvendo uma entrevista do empresário do jogador, Will Dantas, foi o estopim. O Tricolor não tem mais interesse em contar com o atleta.

“Com relação ao Pedrinho, liguei para ele e falei com ele durante três minutos e dez segundos. Se você quiser, tenho a ligação no meu celular o tempo que falei. Segundo o rapaz que trabalha com ele, disse que falei 30 minutos com ele, mas não, três minutos e dez segundos. Gosto muito dele, acho muito bom jogador, mas neste momento não tenho mais interesse em contar com ele”, disse Rogério Ceni, visivelmente contrariado pelo vazamento da informação.

Vale lembrar que Pedrinho se encaixa nas características que Rogério Ceni espera para o São Paulo que tem montado para este ano. Um jogador rápido, capaz de ir para cima da marcação e ganhar muitos lances no drible. Isso foi enfatizado pelo M1TO. Mas, a partir do momento que a conversa vazou não há mais interesse.

“Acho que eles têm que levar para outro lugar. Apesar de gostar muito dele, achar um belíssimo jogador de um pra um. Conversei com ele… Hoje já não tenho mais interesse em trabalhar com ele no São Paulo. Vou na linha do Belmonte. O maior reforço que a gente pode ter é tentar fazer, dentro das dificuldades que o clube atravessa, colocar as coisas em dia para os atletas que aqui estão”, explicou Rogério.

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O Rogério Ceni afirmou que o foco é trabalhar com quem já está no clube e principalmente colocar em dia valores como direitos de imagem e débitos que estão atrasados desde o início da pandemia. Em crise financeira e dívida próxima dos R$ 700 milhões, o São Paulo quer colocar a casa em ordem e tem isso como prioridade.