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Por problemas de lesão, São Paulo recorre às categorias de base de Cotia para jogos importantes da temporada

O São Paulo de Crespo inicia busca pelo tetra da Libertadores contra o Racing, no Morumbi. (Foto: Twitter do São Paulo)

A série de lesões e problemas para escalar o time titular do São Paulo está fazendo com que Hernán Crespo utilize bastante os jogadores formados no clube para utilizá-los no elenco profissional. A base de Cotia, nos últimos anos, tem sido uma espécie de salvação para o elenco são-paulino.

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Neste ano, a importância segue latente. Com os diversos desfalques de ordem física ou mesmo a convocação de Daniel Alves para a seleção olímpica e de Arboleda para a seleção do Equador, quem tem entrado em campo são as crias da base.

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Nove jovens da base do São Paulo jogaram contra Racing

Para constatar a importância dos jovens de Cotia no elenco do São Paulo basta ver que dos 16 jogadores que foram a campo ontem diante do Racing de Avellaneda, nove são crias do clube. Para registro: Diego Costa, Luan, Liziero, Rodrigo Nestor, Wellington, Igor Gomes, Talles Costa, Gabriel Sara e Marquinhos.

Quando Eder se lesionou no primeiro tempo do duelo, Vitor Bueno foi o escolhido para substituí-lo. Em seguida, na segunda etapa, Crespo optou por Marquinhos, recém-alçado ao time profissional. Enquanto isso, Pablo foi renegado e sequer entrou na partida.

Já na temporada passada, quando o São Paulo não tinha como contratar por conta dos problemas financeiros, jovens como Igor Gomes e Gabriel Sara ganharam protagonismo no time titular. Tanto que a única contratação foi Luciano (que segue como baixa para a temporada).

O São Paulo estima novamente que em 2021, para fechar as contas de forma minimamente equilibrada, terá que vender pelo menos um jogador. O Tricolor deve, atualmente, cerca de R$ 600 milhões.