Foi pênalti? São Paulo reclama de lance “de vôlei” de Renato Augusto e árbitros analisam

Neste domingo, o São Paulo perdeu uma chance de ouro de vencer o Corinthians pela primeira vez na Neo Química Arena ao empatar por 1 a 1 pela sétima rodada do Brasileirão. O Tricolor saiu na frente com Calleri e teve pelo menos mais quatro chances claras para ampliar a vantagem, mas cedeu o empate no segundo tempo.

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Porém, apesar de ter sido um clássico sem muitos lances envolvendo a arbitragem, o Tricolor reclamou de uma penalidade em lance dentro da pequena área, após cobrança de escanteio. Na disputa, Jô briga com Diego Costa no alto e a bola sobra para Renato Augusto, que estava deitado no gramado. O jogador do Corinthians ergue o braço e toca na bola, em lance que foi bastante reclamado pelo time são-paulino.

Após o jogo, Calleri destacou que o time desperdiçou uma ótima chance de vencer a primeira partida fora de casa na temporada. Mas disse que, apesar de craque, Renato Augusto cometeu pênalti claro no lance em questão.

“Foi o melhor jogo como visitante em muito tempo, muito melhor do que todos do Paulistão. Tivemos a bola o tempo todo, só criaram o gol do Jô impedido e que para mim foi falta. Tive duas chances, o Arboleda outra e um pênalti claro. Renato Augusto é um craque, mas pegou na bola com as duas mãos. Jogamos futebol, não é vôlei. Não sei como não foi pênalti”, disse Calleri na zona mista após a partida.

Ex-árbitros dizem que suposto pênalti para São Paulo não aconteceu

Para dois ex-árbitros da FIFA, o lance não foi penalidade máxima porque, na prática, Renato Augusto se protegeu da bola com as mãos. O São Paulo reclamou, mas sem razão na visão de Carlos Eugênio Simon e de Salvio Spínola Fagundes.

“Não foi pênalti. A regra permite usar as mãos para se proteger e foi isso que o Renato Augusto fez”, disse Simon ao UOL. Enquanto que Salvio, na transmissão da TV Globo, afirmou: “Esta (mão) é proteção, e a bola ia para o chão, sem ação de bloqueio. É autoproteção, o que a regra permite”.