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São Paulo faz de Cássio melhor em campo, Rogério Ceni mexe mal e tabu continua

São Paulo e Corinthians farão Majestoso valendo vaga na final da Copa do Brasil. (Foto: Marcos Ribolli/ge)
São Paulo e Corinthians farão Majestoso valendo vaga na final da Copa do Brasil. (Foto: Marcos Ribolli/ge)

A magia da Arena maldita poderia ter sido superada pelo São Paulo se Rogério Ceni não quisesse colocar suas digitais no Majestoso. O Tricolor jogou muito no primeiro tempo, fez de Cássio o melhor em campo e as mudanças do técnico acabaram trazendo o Alvinegro para cima. No final, empate por 1 a 1 que mantém o tabu agora de 16 jogos sem vencer na Neo Química Arena.

São Paulo no Majestoso: Queda de tabu significa liderança do Brasileirão no domingo

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O São Paulo segue no G-4 do Brasileirão na terceira colocação. Mas agora vê Corinthians e Palmeiras à frente, com 14 a 12 pontos respectivamente. Com 12 pontos e número de gols marcados a mais que o Atlético Mineiro.

Cássio fechou o gol, mas não contava com Calleri e São Paulo dominante na Arena

O relato do jogo começa com uma frustração. Não era para ter sido pelo menos três a zero no primeiro tempo. O nome do jogo foi Cássio, goleiro que fez quatro grandes defesas para evitar um cenário pior do que o que se apresentou para o rival.

O São Paulo começou tomando um susto. Com dois minutos, Willian fez ótima jogada pela esquerda e parou em Arboleda no arremate cruzado. O camisa 10 do Corinthians também parou em Jandrei, na cobrança de falta que entraria no ângulo. Dois lances que demonstraram um Majestoso semelhante ao das últimas temporadas.

Mas não. O Tricolor acabou melhorando o desempenho. Com três zagueiros, Reinaldo teve total liberdade para atacar pela esquerda em cima de um atacante que estava jogando na ala direita. O encaixe de marcação deles não funcionou e o meio-campo de Cotia teve liberdade para jogar. Rodrigo Nestor e Igor Gomes fizeram bom primeiro tempo. Aí apareceu Cássio.

Aos 18, Calleri ajeitou um bolão para Alisson bater cruzado. Cássio salvou. Como também salvaria uma cabeçada perfeita de Calleri aos 26, após bolão de Nestor. Bem, o Tricolor era melhor, mas tomou um susto enorme. Porque aos 35, após boa jogada pela direita, Renato Augusto achou um bolão para Jô marcar. Sorte que o camisa 8 deles estava impedido.

O Tricolor acordou. E, depois de uma confusão que parou o jogo por quatro minutos, abriu o placar. Falta cobrada por Reinaldo na área, a zaga cortou. No rebote, Diego Costa abriu para Alisson cruzar. Calleri matou na coxa e mandou na gaveta. 1 a 0.

Ainda daria tempo para Cássio fazer uma série de três defesas. Incrível como ele salvou duas delas em cima da linha. Era jogo para pelo menos três a zero antes do intervalo.

Por quê, Rogério? São Paulo mexe no que estava dando certo e cede empate

A imparcialidade vai ficar de lado neste momento. Porque a dúvida é: por que diabos o Rogério Ceni mexeu três vezes num time que estava ganhando? TIrar um dos melhores em campo: Reinaldo, por capricho? Para querer colocar suas digitais no jogo? Sem necessidade.

O Corinthians, claro, sairia para o ataque. Colocou Adson na vaga de Gil, desfez o esquema de três zagueiros. E subiu o tom. Claro que faria isso. E se o São Paulo seria mais defensivo, poderia ter opções de velocidade. Tirou Igor Vinícius e Reinaldo, que vinham bem no jogo. Triste.

O Corinthians empatou num lance bem feito de Lucas Piton e Júnior Moraes. Cruzamento para Adson, com 1 metro e meio, marcar de cabeça. Empate por 1 a 1.

São Paulo ainda teve uma chance de ouro no final em que Cássio fez grande defesa no cabeceio de Igor Gomes. O ponto mantém o Tricolor no G-4, mas o resultado vitorioso quebraria o tabu e colocaria o time na liderança do Brasileirão.

Corinthians 1 x 1 São Paulo: Neo Química Arena

Corinthians: Cássio (Matheus Donelli); João Victor, Gil (Adson) e Raul Gustavo; Mantuan, Du Queiroz, Maycon (Giuliano), Renato Augusto e Fábio Santos (Lucas Piton); Willian (Júnior Moraes) e Jô. Téc.: Vítor Pereira

São Paulo: Jandrei; Diego Costa, Arboleda e Léo; Igor Vinícius, Rodrigo Nestor (Gabriel Neves), Igor Gomes e Reinaldo (Patrick); Luciano (Eder) e Alisson (Rigoni); Calleri. Téc.: Rogério Ceni