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São Paulo quer naming rights do Morumbi até 2023 durante gestão de Julio Casares

São Paulo quer naming rights para Morumbi até 2023. (Foto: Twitter do São Paulo)
São Paulo quer naming rights para Morumbi até 2023. (Foto: Twitter do São Paulo)

Em busca de modernização para a sua casa, o São Paulo trabalha para encontrar uma empresa disposta a adquirir os naming rights do Estádio do Morumbi. Na semana passada, a questão veio à tona após o anúncio da Bitso, empresa de criptomoeda mexicana que será patrocinadora das mangas no uniforme Tricolor e que aparece como uma parceira também no nome de um dos setores do estádio.

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Diante disso, o diretor de marketing do São Paulo revelou que este acordo seria um teste para parcerias maiores. Eduardo Toni, que chegou para comandar o departamento durante a gestão de Julio Casares, afirmou, em entrevista ao UOL, que os naming rights são uma questão complexa, mas que é uma busca da atual gestão.

“Naming rights não é algo que está no meu orçamento, que eu tenho que entregar, porque é uma coisa complexa. A gente não tem a faca no pescoço para trazer esse dinheiro para casa. A gente quer trazer, mas não quer simplesmente colocar uma placa no estádio. O que a gente quer é entregar experiência, como é o caso da Bitso, que não é apenas um setor”, explicou Eduardo Toni, em entrevista ao UOL.

Toni afirmou que a Bitso será uma plataforma que será explorada dentro do Morumbi. O São Paulo se tornará o primeiro time do país a aceitar pagamentos em criptomoedas na compra de ingressos e demais áreas dentro do estádio. Ele diz que a questão não se restringe a vender apenas o nome, mas entregar experiências.

“Nós temos aqui dentro do estádio restaurantes, o tour. E eles vão aceitar criptomoeda. Isso é importante quando você vende um naming rights. É você vender além do nome, vender experiências, entregar para o torcedor e para a marca diferenciais que agreguem valor para os dois”, disse Toni.

São Paulo se preocupa com “tempo de vida do estádio”, diz diretor

Para Eduardo Toni, a questão não é só vender os direitos de nome de um estádio tão tradicional como o Morumbi. Ele analisa que a preocupação está em toda a sociedade se identificar com a propriedade e assim a experiência ser vantajosa também para a empresa.

“Eu não me preocupo com o tempo de vida do estádio. Hoje, os veículos de comunicação citam o nome do estádio pelo nome que ele é: Neo Química Arena, o Allianz Parque. Então isso faz com que a coisa pegue. Se não fosse assim, não teria sentido vender o naming rights, que era o que acontecia na época da LG. Não existia o naming rights no Brasil. Colocar o nome de ‘LG Arena’ ou ‘LG Stadium’ e ninguém usar é só uma placa na porta. O que a gente quer é que a sociedade toda, todos os meios, todos os veículos se identifiquem com aquela propriedade e utilizem seu nome”, disse diretor de marketing do São Paulo.