Nacao Tricolor
O presidente do São Paulo costuma ser bastante expansivo na hora de falar na imprensa, principalmente quando as coisas estão fluindo bem no campo. Julio Casares, no entanto, tem muito trabalho a fazer principalmente no que se refere às finanças do clube.
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Por isso, Casares sabe da importância que tem trabalhar com a dupla Muricy Ramalho e Rogério Ceni. Os dois, ídolos máximos da torcida do São Paulo, conferem um grande suporte para o executivo focar apenas no que está fora de campo. Para ele, ter ídolos na função de coordenador técnico e treinador do Tricolor é especial.
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“Boi preto conhece boi preto. São profissionais preparados. Pode não dar certo, pode ganhar ou perder, mas sabemos quem contratamos. Pessoas sérias, com personalidade e conteúdo. Conheço o Rogério e Muricy há 40 anos. Sei com quem estou lidando. E nunca teve nada de o Rogério balançar no cargo. Nunca”, disse Julio Casares, em entrevista ao Estadão, sobre Muricy Ramalho e Rogério Ceni no São Paulo.
Em dezembro, Muricy chegou a colocar o cargo à disposição para mudanças por entender que o Tricolor não demonstrava peso para brigar por títulos. De lá para cá, 15 atletas saíram, contratos foram refeitos e houve a mudança de Hernán Crespo para Rogério Ceni. Casares, no entanto, ainda sabe que o Tricolor carece de melhorias.
“Estou preparado para isso. Não temos hora para trabalhar nem medo de cobranças. Quando cheguei, estávamos na UTI, passamos para a CTI e agora estamos no quarto. Mas o São Paulo ainda precisa de cuidados”, disse Casares.
“Trazer Hernanes foi um erro”, diz presidente do São Paulo
Ainda na questão das melhorias as quais o São Paulo precisava passar, Julio Casares foi enfático ao dizer que trazer três jogadores de peso nos últimos anos representaram um erro para o clube. E citou nominalmente três atletas, um deles ídolo da torcida: “Foi um erro trazer Daniel Alves, Juanfran e Hernanes pelo custo-benefício”, afirmou.
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