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São Paulo tem mais derrotas que vitórias e clima fica pesado em segunda passagem de Rogério Ceni

Rogério Ceni foi técnico do São Paulo por duas temporadas. (Foto: Marcos Ribolli/GE)
Rogério Ceni foi técnico do São Paulo por duas temporadas. (Foto: Marcos Ribolli/GE)

O aproveitamento de Rogério Ceni no comando técnico do São Paulo nesta segunda passagem chega a ser assustador. Com apenas 39% dos pontos conquistados em 16 jogos no comando do Tricolor, o técnico vê o clima esquentar nos bastidores. Foram sete derrotas, quatro empates e apenas cinco vitórias (quatro delas no Morumbi) e um desempenho muito abaixo da expectativa que se criou desde que ele chegou em outubro do ano passado para comandar o clube.

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Não é que Ceni será demitido neste momento. Não. A informação do Nação Tricolor colhida junto a diretores do clube é a de que o comandante terá tempo para trabalhar pensando na temporada inteira. Mas, por outro lado, o que se analisa é que o time precisa render mais. Pelos reforços que trouxe.

Faltou o principal jogador pedido por Rogério Ceni: o atacante driblador e de velocidade. Pois é. Mas a diretoria entende que é possível fazer mais enquanto este desejo não é atendido. O técnico também vê dessa forma, embora entenda que o time jogou bem em Bragança Paulista.

“Nós não vencemos os três [primeiros] jogos, as pessoas não querem saber se você jogou bem, criou oportunidades. As pessoas querem saber se você somou pontos. O time correu muito mais, jogou mais, competiu contra um time de Série A. Agora, o resultado precisa vir, porque precisamos nos classificar no Paulista, subir o nível de jogo. Não adianta jogar bem e entregar o resultado para o adversário. Sofremos muito para conquistar nossos gols e demos os gols muito fácil para o adversário. Temos que evoluir nesse sentido e tentar as vitórias o mais rápido possível”, analisou Rogério Ceni.

Cenário para São Paulo é de seguir trabalho

Até pelo fato de não ter dinheiro para buscar outro treinador, o São Paulo confia no trabalho de Rogério Ceni. Os ajustes a serem feitos são o de preparar melhor o time e evitar tanta exposição.

O comandante Tricolor permaneceu no time mesmo após um final de ano melancólico em 2021 no Brasileirão. Ele e Muricy Ramalho, o coordenador de futebol do clube, optaram por tentar ajudar o clube.