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Luan intensifica trabalho com bola no São Paulo e está em processo de transição para gramado

Luan retorna aos gramados para iniciar processo de transição no São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)
Luan retorna aos gramados para iniciar processo de transição no São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)

A grande novidade do São Paulo no início da semana foi o retorno de Luan aos trabalhos com bola no gramado do CT da Barra Funda. O meio-campista, que se lesionou em setembro no treinamento, dá indícios de que pode voltar a atuar com a camisa Tricolor ainda neste ano.

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“Em uma nova etapa no seu processo de recuperação, Luan iniciou a transição para o gramado com os preparadores físicos. O volante se recupera de uma avulsão tendínea de adutor da coxa esquerda”, publicou o São Paulo nas redes sociais.

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O Nação Tricolor publicou, na época do ocorrido, a gravidade da lesão. E que a estimativa de retorno não era das mais positivas. Por se tratar de um descolamento do músculo na coxa, a lesão demanda grande atenção porque, caso não seja 100% sanada, pode tirar o atleta de combate por mais tempo.

Nágela Freitas, especialista em Ortopedia e trauma da Unifesp, fez uma explicação mais detalhada da região do adutor da coxa para explicar o que aconteceu com Luan. E a gravidade é maior ainda porque Luan não tem um reserva para executar a mesma função no São Paulo.

“Os músculos adutores da coxa são um grupo de cinco músculos na parte interna da coxa, que tem origem a partir da virilha e que se estende até o joelho. Normalmente, no esporte, uns 90% das vezes, o músculo lesionado é o adutor longo. Então essa região do púbis é o centro do corpo e acaba sofrendo com sobrecarga e movimentos repetitivos. O que acontece que a lesão dele é tão complicada? Não estou falando de uma lesão muscular comum. É uma lesão tendínea. Pior. Uma avulsão tendínea. Pensem assim. Temos um músculo e o tendão. E ele está ligado ao osso. É o que conecta. Quando tem essa ruptura, esse tendão solta e traz um pedacinho do osso. Por isso, avulsão. Quando se apalpa a região, se sente até um espaço. Por isso é tão complicada de se tratar”, contextualiza a especialista.”, explica Nágela em seu Twitter.