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Entenda como São Paulo passou a não ter mais lesões musculares por interferência de Rogério Ceni

Rogério Ceni é visto como principal responsável por queda nas lesões do São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)
Rogério Ceni é visto como principal responsável por queda nas lesões do São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)

Desde o início da temporada, o São Paulo reduziu muito o impacto das lesões no elenco, apesar da maratona de jogos pela qual o time atravessa. E o nome que simboliza esta melhora atende por Rogério Ceni. Desde a série de lesões que fizeram a equipe lutar até a penúltima rodada do Brasileirão contra o rebaixamento, o técnico entendia que era preciso fazer prevenção e evitar desgaste dos jogadores.

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Por isso, instituiu um rodízio de atletas nos primeiros jogos do ano, dinâmica que mantém até o momento, com a disputa de Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Este é um dos motivos que fazem o Tricolor passar pelos últimos três jogos sem qualquer desfalque por lesão.

Até o momento, 33 jogadores foram utilizados por Rogério nos 24 jogos disputados pelo São Paulo. Basicamente, um time para a disputa do Brasileirão e outro para a Sula, com revezamento na Copa do Brasil. A intenção de Ceni é prevenir lesões que tirem os atletas de uma sequência grande de partidas. Também por isso, a ideia é a de priorizar a disputa de um campeonato que premia a regularidade.

Fontes ligadas ao Tricolor afirmam que as mudanças de compartamento foram notadas não só na diminuição das lesões como também no dia a dia do clube. A mentalidade e a mudança realizada no CT da Barra Funda têm relação direta com isso. Além, claro, da melhora na preparação física, algo que era visto como deficitária no time de Hernán Crespo.

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Além disso, tem a questão da invervenção de Rogério Ceni no dia a dia. O técnico cobrou publicamente, em fevereiro, a parte da fisioterapia do clube, que passou a trabalhar em três turnos novamente. O técnico é visto por muitos como o principal responsável pela melhora no desempenho físico dos atletas. Arboleda, em entrevista recente, confirmou a melhora no ambiente de trabalho.

“Às vezes, chegava no treino cansado, não falava nada e o jogador terminava machucando. Ele deu uma confiança para o jogador poder falar para ele quando estivesse cansado, e não passar por esse tipo de problema. Então, a cabeça do jogador muda muito, a gente agradece ele e o departamento médico, que estão em cima da gente todo o dia, cuidando da gente. Um ajuda o outro e foi assim que saímos daquele problema que estava tendo há um tempo”, disse Arboleda em entrevista recente.