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São Paulo x Del Valle deve ter público pequeno e jornalista reclama forte: “Imbecilidade da Conmebol”

São Paulo disputará final da Sula em Córdoba. (Foto: Twitter da Conmebol)
São Paulo disputará final da Sula em Córdoba. (Foto: Twitter da Conmebol)

A final da Copa Sul-Americana, em Córdoba, entre São Paulo e Independiente del Valle, deverá ter um público diminuto. O jogo, marcado para as 17 horas, no Estádio Mario Kempes, tem pouco mais de 8 mil ingressos vendidos e a expectativa é de no máximo 20 mil torcedores presentes dos 57 mil lugares disponíveis.

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De acordo com jornalistas que acompanham de perto o processo, a Conmebol não divulga prévias, mas está preocupada com a dificuldade de preencher os espaços da decisão da Sul-Americana. Mas, a verdade é que este processo de jogos únicos em finais não tem convencido a ninguém.

Jornalista considera imbecilidade jogo único envolvendo São Paulo

Na visão de Vitão, colunista do UOL, a Conmebol atua de forma imbecil ao implementar partida única com base no sucesso que esta prática ocorre na Europa. Em texto assinado, o jornalista diz que as carências do continente sul-americano impedem a prática de jogos únicos na América.

“Quero registrar que este colunista, desde a implementação do lixo colonizado da final em jogo único, SEMPRE se posicionou contrário a essa imbecilidade. Na América do Sul, com todas as carências estruturais e precariedades logísticas e financeiras, importar essa bobagem é uma estupidez. Não há voo direto, por exemplo, do Brasil nem para Guayaquil nem para Córdoba, palcos, respectivamente, das decisões da Sul-Americana e da Libertadores”, disse Vitão em coluna assinada no UOL.

Vitão entende que o jogo do São Paulo ou mesmo a final brasileira entre Flamengo e Athletico Paranaense deveriam acontecer em duas mãos. Para ele, não dá para a América se comportar como colônia do Velho Continente.

“Passou da hora de a América do Sul, inclusive no futebol, parar de se comportar como colônia do Velho Mundo e ficar importando critérios que nada tem a ver com a nossa história e a nossa cultura!”, explicou o jornalista.