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São Paulo tem déficit financeiro milionário em 2021 e presidente coloca conta em jovens

Julio Casares pode transformar São Paulo em novo rico do futebol brasileiro. (Foto: Twitter do São Paulo)
Julio Casares pode transformar São Paulo em novo rico do futebol brasileiro. (Foto: Twitter do São Paulo)

A falta de vendas no ano passado fez o São Paulo ter um déficit considerável em seu balanço em 2021. O presidente do clube, Julio Casares, afirmou em entrevista que será apresentado ao Conselho Deliberativo um rombo de R$ 106,4 milhões no ano passado.

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Casares coloca os valores na conta da não venda de duas promessas do clube em 2021. Ou seja, se o São Paulo vendesse Rodrigo Nestor e Gabriel Sara teria 17 milhões de euros em caixa (montante que daria, em dezembro, R$ 107 milhões na cotação da época).

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Os nomes, no entanto, não foram nominalmente citados por Julio Casares. Acontece que Nestor recebeu uma proposta da Ucrânia enquanto Sara recebeu uma oferta dos Estados Unidos. Ambas foram recursadas. Casares explica que os jogadores terão uma valorização maior, por isso optou por não se desfazer deles.

“Em dezembro, tínhamos propostas para dois atletas que somariam 17 milhões de euros. Esse déficit não apareceria. Apresentaríamos um superávit um pouco pequeno. Mas são dois atletas promissores, que vão ter valorização maior. Se vendo por esse valor, vou balizar as demais revelações para a próxima janela por um valor menor. Acreditamos na valorização do atleta. Estamos fazendo esse sacrifício para na próxima janela ter a necessidade da venda. Estamos deixando os atletas por duas, três temporadas cheias, para deixar um legado esportivo”, disse Julio Casares em entrevista ao ge.

São Paulo pensa nas finanças e por isso fez sacrifício

Para o presidente do São Paulo, os dois centros esportivos não são bons para os atletas formados na base. Por isso, Casares afirma que pensou nas finanças e na valorização dos jogadores para vendê-los no futuro a um valor maior.

“Às vezes, as propostas chegam de centros esportivos que não são bons para o atleta. É importante que vá para um time da Europa, que dispute grandes competições, para cenários de maior penetração no mundo. Não que a liga americana não tenha qualidade, que a Ucrânia não tenha. Pensando nas finanças do São Paulo, fizemos um sacrifício. Poderia vender dois atletas por 17 milhões de euros e apresentar um superávit. Preferi apresentar o déficit e dar um salto importante em 2022, valorizando a base do São Paulo”, afirmou o presidente do Tricolor.