A fim de dar maior segurança à revelação de jogadores na base de Cotia, o São Paulo colocou em prática uma nova política de renovação de contratos. O Tricolor deve, na próxima semana, chamar o atacante Caio, de 17 anos, para estender seu vínculo com o atleta. Antes, o clube aguarda o jogador completar a maioridade para renovar o contrato por mais cinco temporadas.
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Caio vai fazer 18 anos no próximo sábado, dia 19. E já está adequado à nova política adotada pelo São Paulo. Ou seja, renovar contratos dos jogadores formados na casa para colocá-lo de acordo com a nova lei da FIFA, a fim de evitar a saída de jogadores promissores de graça, sem o pagamento de multa. Os casos mais recentes no Tricolor são os de Lucas Fasson e de Lucas Sena.
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Em maio de 2021, o São Paulo fez a renovação de contrato de Caio por três anos, com validade até março de 2024. Porém, o Tricolor quer reformular o vínculo e estendê-lo por mais tempo, a fim de assegurar a permanência do jogador por mais tempo no grupo e também a fim de dar maior estabilidade do jogador.
Diretor da base do São Paulo afirma que ideia é entrar no “circuito” da FIFA
Para o diretor-executivo das categorias de base do São Paulo, Marcos Biassoto, a ideia é a de adequar, de fato, o clube aos novos trâmites estabelecidos pela FIFA. Portanto, agora, quando o jogador completa 18 anos, os agentes são chamados para renovar o contrato.
“Os atletas que completam 16 anos assinam contrato válido por três anos, e quando completam 18 anos nós chamamos seus agentes ou responsáveis para negociarmos um novo contrato, válido por cinco temporadas. Entramos no circuito do que se pode fazer, de acordo com a Fifa”, explicou Marcos Biasotto.
Já para o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, havia uma insegurança nos vínculos contratuais dos jogadores que estavam em Cotia. Por isso, foi adotada essa postura.
“A insegurança nos contratos dos jovens em formação de Cotia era algo que nos preocupava e desde o início da nossa gestão, passamos a regularizar a situação dos atletas, para nos enquadrar ao que a Fifa determina. Com isso, temos maior segurança para o desenvolvimento dos nossos jogadores”, disse Carlos Belmonte.
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