Fabio Dias
No primeiro ano de seu segundo mandato, Julio Casares tem tentado organizar a casa no São Paulo, mas foi bastante criticado por uma fala considerada elitista. O mandatário são-paulino ergueu três taças sob a sua gestão e tenta promover uma restruturação financeira no clube.
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Mas não são todas as ações de Casares que são elogiadas. O presidente do São Paulo arquitetou a reforma do MorumBIS, vendeu os naming rights do estádio e ajudou o clube a conquistar a Copa do Brasil.
Casares ‘escorrega’ em fala sobre reeleição e fala pega mal na torcida do São Paulo
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Casares foi questionado sobre um suposto movimento golpista em prol de um terceiro mandato no clube. E ao tentar explicar que não irá concorrer na próxima eleição disse que ganha a metade do salário que os jogadores da base ganham: R$ 26 mil. A fala foi considerada elitista por representar um valor quase 19 vezes maior que o salário mínimo brasileiro.
“Fui acusado de [liderar um] movimento golpista. Mas 92% dos clubes têm reeleição. Se a oposição tem um nome forte, apresenta e disputa. Na apuração da escola de samba, um líder da torcida me disse: ‘Pô, te acusavam de golpe. Agora a torcida quer dar um golpe para que você continue’. Se eu voltar [para um terceiro mandato], vai ser depois que o meu sucessor exercer o dele. Vamos aguardar os acontecimentos. Ganho um salário que não chega à metade do que os meninos da base ganham quando são promovidos. Recebo em torno de R$ 26 mil, líquidos. Mas não reclamo. Eu me viro”, disse Julio Casares em entrevista à Folha.
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