São Paulo volta à Bolívia depois de seis anos: God of Zaga foi goleiro e Calleri marcou no último jogo na altitude

Nesta quinta-feira, o São Paulo voltará a jogar na Bolívia por uma competição sul-americana depois de seis anos. Na última vez em que o Tricolor esteve em solo boliviano, um zagueiro foi para o gol e Calleri foi decisivo como tem sido na atual temporada. O cenário da partida de amanhã pela Copa Sul-Americana contra o Jorge Wilstermann é bem diferente do que encontrado em 2016.

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Isso porque uma vitória diante do time Aviador coloca o Tricolor numa situação bastante confortável na chave. O time teria nove pontos em nove possíveis e dois jogos no Morumbi para sacramentar a vaga na próxima fase da competição. Vale lembrar que o São Paulo é o líder do grupo com seis pontos, dois a mais que o Everton, que bateu o Ayacucho ontem (26), com quatro pontos.

Já em 2016, o Tricolor tinha oito pontos no grupo 1 da Libertadores e foi à Bolívia para enfrentar o The Strongest, com sete pontos, em duelo direto na última rodada da fase de grupos. O empate beneficiava o time então comandado por Patón Bauza e quem vencesse avançaria às oitavas de final. Uma final, na altitude de 3.660 metros de altitude, em La Paz.

O interessante é que o São Paulo era um time extremamente irregular na competição. E se colocou nesta situação por ter perdido justamente para o Tigre, no Pacaembu, na estreia do torneio. Pois bem. Com essa missão, o Tricolor viajou a La Paz.

Por que Maicon parou no gol do São Paulo?

O jogo foi bastante disputado, com a carga de dramaticidade natural para um time desacostumado em atuar na altitude como o Tricolor. E o The Strongest saiu na frente no placar, com gol de Cristaldo, no vacilo de Dênis. Mas ainda no primeiro tempo o São Paulo conseguiu empatar a partida, com Calleri em cobrança de escanteio. Naquela edição da competição o argentino foi o artilheiro com nove gols marcados.

O drama aumentou no segundo tempo quando Dênis, por cera, foi expulso já nos acréscimos da partida. E Maicon, o “God of Zaga” como era conhecido, foi para a meta porque todas as alterações já haviam sido feitas. O zagueiro foi bem e sustentou o empate. Passados seis anos, o Tricolor vai a Cochabamba, com cerca de 2.500 metros acima do nível do mar.