Rogério Ceni reestreou pelo São Paulo na noite de ontem, no empate por 1 a 1 contra o Ceará, no Morumbi. Diante de mais de 9 mil torcedores, o técnico acabou vendo como a reencontro demandará tempo. Isso porque, enquanto esteve à frente do Flamengo, o M1to falou que treinar o time carioca era “diferente”.
Em estreia de Ceni, São Paulo impõe ritmo forte, mas só empata contra Ceará
Ceni, então, explicou que a relação com o São Paulo é eterna. Disse que ter seu nome gritado ou não pela torcida não interfere em sua proximidade e respeito com a torcida. Vale pontuar que a torcida presente no Morumbi não gritou o nome de Rogério Ceni durante a partida.
“Eu acho que a minha relação com o São Paulo é eterna. Se durante 25 anos deixei minha vida aqui dentro, e tem pessoas descontentes, eu lamento. Eu, se o torcedor gritar ou não (meu nome), vou estar sempre próximo e respeitando. Foi o torcedor que me sustentou e me colocou aqui durante esse tempo todo. Para mim é um prazer estar no clube que é praticamente minha casa. Com o passar do tempo, com os resultados…”, explicou Rogério Ceni na coletiva pós-jogo.
Rogério Ceni, então, avaliou que o São Paulo é a sua casa e fez uma explicação do que quis dizer sobre a frase quando era o técnico do Flamengo.
“O São Paulo é minha casa. A torcida, seja Independente, Dragões, tenho o maior carinho e respeito por todos. A declaração que eu dei no Flamengo, que é uma grande instituição, um ótimo lugar para trabalhar e me possibilitou ser campeão, é que em São Paulo a torcida é dividida entre os três grandes. No Rio de Janeiro existem mais de 700 favelas. É praticamente uma inserção social vestir a camisa do Flamengo, você faz parte da comunidade, do grupo. Essa é a grande diferença. Eu tenho respeito por todos os times, e isso não diminui o quanto eu gosto e me identifico com o São Paulo”, avaliou Rogério Ceni.
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