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“R$ 500 mil e não faz cinco gols no ano”: Parça de Hernanes no São Paulo, ídolo detona medalhão do clube

Hernanes é ídolo do São Paulo. (Foto; Twitter do São Paulo)
Hernanes é ídolo do São Paulo. (Foto; Twitter do São Paulo)

Ganhar títulos e ser um ídolo de uma torcida grande como a do São Paulo muitas vezes te dá “poder de fala” no clube. Ainda mais em um momento no qual as coisas não estão funcionando da melhor maneira possível.

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Em momento instável na temporada e em uma década de muitas frustrações para o seu torcedor, o Tricolor segue sendo analisado com uma lupa em cima dos resultados. Em entrevista à ESPN, Hugo, bicampeão brasileiro, afirma que falta fome no clube e isso ajuda a explica porque o time não vem bem.

“Eu acho que todos os clubes têm a sua fase. Às vezes pode até ter um bom planejamento, mas de certa forma o time às vezes não consegue mandar bem no campo. Tivemos um período muito vitorioso no São Paulo, pegaram diversos jogadores em final de contrato, jogador que às vezes jogava em um clube médio, mas o que eu sempre percebi nos jogadores que ali estavam era muita fome de vencer. O nosso grupo sentia muito quando perdia um jogo, quando não alcançávamos algum objetivo ficávamos bem para baixo. O que eu percebo hoje, acho que falta um pouco mais de entrega dos jogadores. Hoje, o jogo em si não se ganha só na parte técnica, o que faz muita diferença hoje é a parte física, é vontade, é na marra, na raça. Isso tudo tem que ser agregado junto à técnica no futebol moderno de hoje”, explicou Hugo em entrevista à ESPN.

Jogador no São Paulo ganha R$ 500 mil e não faz cinco gols no ano, diz Hugo

Na entrevista, Hugo afirmou que há jogadores no elenco do São Paulo que ganham muito e não fazem gols. Para ele, é possível encerrar a carreira apenas com um contrato.

“Vou falar uma coisa que acho que poucas pessoas falam, mas a verdade é para ser dita. Hoje, os jogadores estão ganhando salários astronômicos, isso eu me refiro a qualquer jogador, independentemente da posição. O jogador, às vezes, ganha na faixa de R$ 500 mil, mas não entrega cinco gols no ano. Eu não compreendo essas coisas. Aí o jogador tem um salário bom, está amarrado em um contrato de dois, três anos, o cara se acomoda. Na nossa época, não. A gente tinha um bom salário, mas para fazer o dinheiro que se faz hoje levava mais tempo, mais anos. Hoje, em um negócio o jogador já pode parar de jogar. O futebol brasileiro está pagando muito. O que eu vejo é que o futebol brasileiro está pagando muito, e para jogadores que produzem muito pouco”, concluiu Hugo.