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Narrador compara São Paulo a Boca Juniors e causa polêmica nas redes sociais: “Sem dinheiro nem jogador”

São Paulo é comparado ao Boca Juniors. (Foto: Twitter do São Paulo)
São Paulo é comparado ao Boca Juniors. (Foto: Twitter do São Paulo)

Dois dos maiores campeões do continente sul-americano, São Paulo e Boca Juniors, foram alvo de comparação na noite de ontem. Após a derrota do time Xeneize pela Copa Libertadores, o time argentino foi comparado ao Tricolor, times históricos, com camisa pesada e que vivem momento delicado na questão financeira.

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O narrador Nilson César, da Jovem Pan, participou do programa Canelada no qual traçou um paralelo entre as realidades de São Paulo e Boca, ao dizer que as equipes têm camisa, história, títulos e tradição, mas que vivem realidades financeiras parecidas. Ainda bradou que há outro gigante argentino que teria mais medo de um brasileiro enfrentar.

“Posso falar um negócio do Boca? O Boca lembra o São Paulo. É o São Paulo argentino. Um clube de muita camisa, muita história, muitos títulos, grande vencedor, que está sem dinheiro e sem jogador. A dificuldade financeira que passou e o SPFC também está entrando dinheiro, mas ainda vive dificuldade financeira muito grande. O Boca é um gigantão, que a gente tem de respeitar mesmo pela história, pela camisa, pela tradição e pela história que sempre teve, mas tem que ver a constatação do momento. Tenho muito mais medo de um time brasileiro enfrentar o Estudiantes. Sabe por quê? Porque enfrentou o Bragantino e fez 2 a 0 sem tomar conhecimento. E o Bragantino é um bom time”, disse Nilson César durante o programa Canelada, da Jovem Pan.

O Boca Juniors foi derrotado pelo Corinthians por 2 a 0 na Neo Química Arena e está com três pontos no grupo E da Copa Libertadores. O time argentino venceu um e perdeu dois jogos na chave, mas terá duas partidas em casa no returno para pensar numa vaga à próxima fase do torneio.

Boca Juniors fez algo parecido ao que fez São Paulo nos últimos anos

A comparação não é tão esdrúxula partindo do ponto que tanto o São Paulo quanto o Boca Juniors passaram parte dos últimos anos no ostracismo, recorrendo à história para seguirem lutando enquanto a falta de dinheiro corroía o presente do clube. Não é à toa que as duas equipes recorreram a ídolos para sustentarem um momento complicado.

Nos últimos tempos, o Tricolor contratou Muricy Ramalho (para ser técnico e depois dirigente), Paulo Autuori (técnico), Raí (diretor de futebol) e Rogério Ceni (técnico, em duas oportunidades) para tentar estancar os problemas financeiros. O Boca, por sua vez, contratou ídolos como Riquelme (homem forte do futebol do clube), Bermudez (braço direito de Román) e Battaglia (maior campeão do clube como jogador para ser o técnico) a fim de dar um norte vencedor à equipe que, em campo, não tem tantos atletas de qualidade assim.