nação tricolor

Muricy se declara ao São Paulo e explica conversa com Tite: “Não vou dar as costas ao clube”

Ídolo do São Paulo, Muricy Ramalho tem uma identificação gigante com a torcida do clube e faz questão de sempre reiterar isso, mesmo quando recebe uma proposta considerada muito boa. Foi assim quando recebeu um convite expresso de Tite para formar parte da comissão técnica da Seleção Brasileira na disputa da Copa do Mundo deste ano, no Qatar.

Possível substituto de Volpi no São Paulo, goleiro tem contrato até dezembro e recebe interesse do Internacional

Você conhece o YouTube do Nação Tricolor? Clique aqui e inscreva-se no canal para ter notícias sobre o São Paulo

Vale lembrar que é o segundo convite recusado por Muricy à Seleção. Em 2010, quando treinava o Fluminense, ele foi convidado para assumir o cargo de técnico. Porém, deu um sonoro não ao notar que a CBF queria que ele passasse por cima de seus ideais. Agora, a questão é outra.

Entrevistado do Podcast Denílson Show, o coordenador de futebol do Tricolor foi questionado sobre o convite e porque rejeitou de novo. Muricy avaliou que nunca é momento de dar as costas para o clube.

“Tite foi na minha casa. Estou falando isso porque ele falou. Soltaram a notícia que ele queria o Xavi, aí ele foi e esclareceu, disse que o único cara que ele queria era o Muricy. Quando ele falou isso, me deu oportunidade de falar o que aconteceu. Ele foi na minha casa e ninguém do prédio ficou sabendo. Escondi ele lá, fizemos um esquema legal. Porque esse negócio de querer aparecer não tem esse papo”, explicou o coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, em entrevista ao podcast Denílson Show.

Coordenador do São Paulo, Muricy afirma que foi difícil dizer não a Tite

Muricy deu detalhes da conversa que teve com Tite, dizendo que foi difícil dizer não ao atual técnico da Seleção Brasileira. Mas preferiu manter seu contrato com o São Paulo.

“Recebi o convite do Tite agora, mas foi o terceiro. Primeiro foi do presidente, depois do Juninho e só depois veio o Tite. Foi duro demais (falar não). Eu pensava: como que eu vou falar não para um cara que veio na minha casa? Fiquei mais sentido por causa dele. Se fosse treinador mala, nem na minha casa iria. Mas não deu. Vou torcer para caramba. De vez em quando converso com ele ainda”, concluiu Muricy Ramalho.