Ex-técnico do São Paulo, Fernando Diniz faz revelação surpreendente e critica saída em 2020: “Deveria ter ficado”

Para o torcedor do São Paulo, o segundo semestre de 2020 foi de muita expectativa com o time que jogava por música com Fernando Diniz. Só que a derrocada que o time enfrentou na reta final do Brasileirão fez com que o time saísse de um quase título para uma vaga na pré-Libertadores conquistada na última rodada.

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O próprio Diniz concorda que houve uma queda forte, mas ressalta que o trabalho vinha sendo bem feito. Em entrevista ao Bem, Amigos, do SporTV, o técnico, atualmente desempregado, diz que a demissão foi a que mais doeu na carreira.

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“Foi a do São Paulo, obviamente. Foi um trabalho de muita gente, de uma torcida gigante e apaixonada, e um trabalho sem contratar ninguém, enxugando a folha e oportunizando. (…) Pelo aspecto coletivo, conseguimos fazer o time jogar de uma maneira que é difícil fazer. O time jogava bem e treinava bem todo dia. Eu, talvez, fosse até desnecessário. Eles se entendiam bem. Foi uma pena termos caído tanto, tirou os dois títulos da nossa mão”, disse Fernando Diniz em entrevista ao Bem, Amigos, do SporTV.

Diniz afirma ser um técnico levado muito pela intuição. Para o ex-técnico do São Paulo, o trabalho foi interrompido no momento em que ele poderia ter recuperado o moral e o desempenho da equipe, já em 2021.

“O momento que eu senti que o São Paulo podia voltar foi no meu último jogo. Sou muita intuição. Aqui acho que dá para colocar as coisas no lugar, mas foi exatamente o jogo em que fui demitido. Nós estamos errando nisso, nisso, então temos que trabalhar na relação com os jogadores para reconstruir, para fecharmos e seguir. Eu acho que deveria ter ficado”, explicou Fernando Diniz.

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Para o ex-técnico do São Paulo, o aproveitamento ruim do clube no Brasileirão foi o grande problema na perda do título. Os resultados se somaram à goleada sofrida para o Internacional. Por outro lado, Fernando Diniz afirma que deveria ter ficado até o final do campeonato.

“Foram seis jogos em janeiro. Nós empatamos dois e perdemos quatro. Aproveitamento de pouco mais de 10%. Tiveram jogos que jogamos muito bem e perdemos. Coritiba foi um, Santos foi outro, mas era aquele momento que mesmo jogando bem, perdia. E tomamos uma goleada do Inter que machucou para caramba. Mas assim: a gente tinha trazido o time até ali, e o time já estava classificado na Pré-Libertadores, então eu já sabia lidar com aqueles cara que tiveram momentos difíceis juntos. Pô, vamos aceitar e vamos juntos, porque eu apostaria, por mais difícil que fosse. Estava na pressão, o time grande é pressão o tempo todo, tinha uma pressão adicional pelo tempo todo que estava sem ganhar. Mas eles resolveram mudar, não é uma crítica à diretoria que entrou, não é isso, é a mudança”, disse Fernando Diniz.