A estreia do São Paulo não foi das melhores no Paulistão, mas há quem tenha mostrado condições de cavar um espaço entre os titulares na temporada. Trata-se de Patrick, meio-campista que veio do Internacional e que, em pouco menos de 45 minutos, mostrou algumas valências interessantes para o técnico Rogério Ceni.
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Patrick foi opção no banco de reservas por não estar nas condições físicas plenas. Mas, ao entrar aos 10 minutos do segundo tempo, o jogador mostrou que pode assumir a titularidade muito em breve. Ele substituiu a Nikão, que estreou como titular, e jogou mais pelo corredor esquerdo.
Neste período, ele buscou bola nos pés de Gabriel Neves e passou a articular o jogo caindo também pela meia esquerda. Naquele espaço, conseguiu chegar ao fundo e dar a assistência para Jonathan Calleri, na reta final do jogo.
Além disso, mostrou desenvoltura ao acertar 18 dos 20 passes tentados, acertar os dois cruzamentos que tentou e conectar cinco passes decisivos. Sofreu também uma falta, acertou duas de três bolas longas e sofreu uma falta. Os dados são do SofaScore, site de estatísticas que computa números dos jogadores no futebol nacional.
Patrick demonstra várias das características que o técnico Rogério Ceni costuma cobrar de seus jogadores. É intenso sem bola e com ela, marca com a mesma eficiência com que chega ao ataque e também tem um quê de liderança que já era elogiado nos tempos de Internacional.
São Paulo poderá ter Patrick em campo por questão física
O próprio técnico do São Paulo explicou que a questão física é um fator importante. Após duas semanas de treinamentos no CT da Barra Funda para preparação, Rogério analisou a falta de imposição física do time. Por isso, pode ser que Patrick entre no time nos próximos jogos.
“Tudo que não temos é imposição física. São jogadores mais técnicos, é um time feito para tentar construir jogo, com uma ideia mais ofensiva. Com o passar do tempo, com a melhora do condicionamento físico, o que mais sentimos é a bola aérea. Um time que sofre muito. Seja na transição direta goleiro-atacante, ou nas bolas paradas, sofre por não ter uma estatura tão elevada”, avaliou Rogério Ceni após a partida contra o Guarani, em Campinas.
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