A seca de gols de Emiliano Rigoni é longa no São Paulo e coincide com a chegada de Rogério Ceni ao clube. Desde que o argentino passou a ser comandado pelo M1TO não sabe mais o que marcar ou mesmo dar assistências. E isso tem afetado o desempenho do Tricolor como um todo. O clube ainda não venceu em 2022 e o argentino, por sua vez, fez duas atuações discretas, mesmo começando como titular.
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Rigoni jogou aberto pela esquerda contra o Guarani, na escalação da partida disputada na última quinta-feira, em Campinas. Mas seu mapa de calor mostra uma movimentação preferencial por dentro próximo de Calleri. Na oportunidade, o meia-atacante finalizou duas vezes, acertou um drible em três tentados, deu 14 passes certos, dois deles decisivios, acertou quatro de 10 cruzamentos, duas de três bolas longas e ganhou quatro de sete duelos diretos, de acordo com o SofaScore.
Na partida de ontem contra o Ituano, pelo menos segundo o técnico do São Paulo, Rogério Ceni, Rigoni deveria atuar por dentro, mas com mais liberdade de movimentação. Era para ser uma espécie de falso 9, já que Calleri estava sendo preservado. Porém, a movimentação do argentino mostra muito mais uma tentativa de cair pleo lado direito do campo. Ao todo, foram 80 minutos de jogo novamente, com duas finalizações, um duelo vencido em três e apenas dois passes certos. Muito discreto.
Rogério Ceni alega que tem tentado encontrar um lugar para utilizar Rigoni, mas não tem sido bem-sucedido nesta questão. Por enquanto, nenhum jogo dele sob o comando de Ceni foi do nível dos jogos que foram apresentados na Era Hernán Crespo.
“Nós estamos tentando, é um jogador tecnicamente diferenciado, estamos tentando encontrar um lugar onde ele se sinta à vontade. Ele jogou mais aberto (contra o Guarani), hoje (domingo) mais por dentro. Queremos encontrar uma posição em que ele renda como rendeu no Brasileiro, onde ele fez gols, deu assistências. Desde que cheguei no fim do ano ele não produziu da mesma maneira como em sua chegada”, disse Rogério Ceni sobre Rigoni após a partida contra o Ituano.
Rigoni não marca há quase quatro meses no São Paulo
Rigoni não sabe o que é balançar a rede pelo São Paulo desde 03 de outubro: empate por 1 a 1 contra a Chapecoense. Uma finalização perfeita, de canhota, no ângulo. Desde então, 13 jogos disputados e apenas uma assistência: para o gol de Luciano contra o Juventude, no final do ano passado. Para Rogério Ceni, tem faltado criatividade do time e maior mobilidade para Rigoni.
“Acho que foram cruzamentos excessivos, não era a opção principal de jogo. Não conseguimos ter criatividade suficiente por dentro. O Rigoni era pra ter mais mobilidade”, explicou Rogério Ceni.
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