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Treinador do São Paulo Sub-20, Alex faz planos de carreira e quer treinar time profissional após contrato com clube

Alex seleciona jogadores que vão defender São Paulo na disputa da Copinha. (Foto: Twitter do São Paulo)

Comandante do São Paulo Sub-20, time que se prepara para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Junior nos próximos dias, em São Caetano do Sul, Alex já faz planos para os próximos passos de sua carreira. Após a primeira temporada como técnico, ele entende ter avançado um bom caminho e já planeja treinar um time profissional depois da temporada 2022.

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Alex lembra, em entrevista ao Lance!, que assinou um contrato de dois anos com o São Paulo. Na cabeça dele, a ideia sempre foi dirigir times profissionais, mas mudou de ideia após conversar com Muricy Ramalho.

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“Quando eu vim para o São Paulo, acertei por dois anos. Eu não imaginava dirigir o futebol de base, e sim dirigir equipes principais. Quando surgiu o contato do São Paulo e falei com o Muricy (Ramalho), eu gostei muito do que nós conversamos, e fico muito feliz em ver que foi a escolha certa. Minha ideia é cumprir meu contrato com o São Paulo e, depois, seguir como treinador de times principais”, diz Alex em entrevista ao Lance!.

Alex lembra do que sentia falta nos tempos de atleta, principalmente no início da carreira, e que sempre pretende passar sua experiência de dentro do campo para seus comandados. Por isso, é importante valorizar e auxiliar os atletas também no aspecto pessoal.

“Relação pessoal. Atrás de um jogador de futebol existe um ser humano que é filho, é neto, é irmão, é namorado. Infelizmente, o futebol profissional é uma máquina de moer gente. Isso eu senti na pele, eu fui criticado várias vezes e muitas delas de maneira pejorativa. Eu vi companheiros meus sendo massacrados por gente que não tem ideia do que acontece no futebol e muitas vezes gente do próprio futebol ajudava nesse massacre”

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De acordo com Alex, a dificuldade que passou nos tempos de atleta, sendo desrespeitado por treinadores, dirigentes, torcedores e imprensa, é algo que ele não quer passar para seus comandados.

“Eu passo para eles que é um mundo difícil de se trabalhar, mas é um mundo gratificante desde que se faça as coisas bem feitas. Nossa relação pessoal é algo que quando eu decidi ser treinador, eu traria comigo que antes de um jogador tem uma pessoa e essa pessoa seria bem tratada por mim sempre. Muitas vezes fui desrespeitado. É algo que me fortaleceu, mas me fazia mal e eu quero devolver de outra forma”, concluiu Alex.