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Punido! Profissional do São Paulo é julgado e punido pelo STJD

Luciano, atacante do São Paulo. Foto: Rubens Chiri
Luciano, atacante do São Paulo. Foto: Rubens Chiri

Membro da comissão técnica do São Paulo foi julgado e punido após contestar uma expulsão de maneira desrespeitosa da arbitragem no jogo entre Atlhetico-PR e São Paulo, na Arena da Baixada, casa furacão. O duelo aconteceu no dia 03 de julho e a partida vou válida pela décima quarta rodada do Brasileirão.

Trata-se do auxiliar técnico de Zubeldia, Máxi Cuberas. O julgamento aconteceu na tarde de ontem (02 de setembro) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Cuberas foi punido com uma partida de suspensão. Na súmula, o árbitro em questão relatou na súmula que Máxi Cuberas contestou de forma irônica a decisão da arbitragem.

Maxi Cuberas, auxiliar técnico do São Paulo - Foto: Rubens Chiri
Maxi Cuberas, auxiliar técnico do São Paulo – Foto: Rubens Chiri

“A gente tem visto como tem aumentado o comportamento desrespeitoso tanto dos auxiliares, quanto dos técnicos e dos jogadores em relação as marcações da arbitragem. A gente sempre fala que o canal da reclamação não é esse para desrespeito, ironia”, disse o relator.

“Essa questão de aplaudir a decisão do árbitro é um comportamento desrespeitoso e está enquadrado dentro do artigo 258. Isso incita as pessoas, por isso estou condenando o auxiliar do São Paulo a uma suspensão de uma partida e aplicando a advertência no artigo 258 por ser primário”, finalizou o relator do processo, Willian Figueiredo.

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São Paulo ainda pode abrir recurso contra o STJD

O advogado do Tricolor diz que ainda cabe recurso por parte do time paulista. Veja o que falou Pedro Moreira, que trabalha como advogado do Soberano.

Houve um lance que ele entendeu que foi mal marcado e a arbitragem, de forma truculenta, foi em cima e marcou a falta. O membro da comissão técnica bateu palmas de longe. O denunciado se conteve ao máximo. Ele não chutou uma garrafa, não quebrou o banco, não proferiu palavras de baixo calão, não ofendeu e apenas aplaudiu. Esse aplauso está dentro do limite do respeito. Nós não podemos tolir a liberdade de expressão. Bater palmas não é uma reclamação desrespeitosa e não é uma ofensa”, disse o advogado.

Zubeldia, técnico do São Paulo. Foto: Erico Leonan
Zubeldia, técnico do São Paulo. Foto: Erico Leonan