“São Paulo toma decisões caras que não funcionam”, diz especialista em finanças

Com a redução drástica de receitas por conta da pandemia do novo coronavírus, os clubes apresentaram resultados ruins nos balanços financeiros da temporada passada. O São Paulo, por exemplo, apresentou déficit pelo segundo ano seguido. Em 2020, o Tricolor fechou a temporada em débito de R$ 129,6 milhões, quando a gestão ainda era do presidente Leco. Ao todo, o time são-paulino tem dívida de R$ 606 milhões.

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Durante live do “Lance! na Jogada”, do Diário Lance”, o sócio da SportsValue, Amir Somoggi, afirmou que o São Paulo não tem sabido lidar com os efeitos da pandemia em suas receitas e, por isso, o potencial do clube em relação aos patrocínios está aquém do potencial.

“O São Paulo gasta um absurdo e não ganha. Tem um patrocínio pior que Internacional, que o Grêmio… Além disto, tem uma equipe enfraquecida em marketing mesmo com potencial único. O Daniel Alves não deu a receita esperada. O clube toma decisões caras que não funcionam”, afirmou Amir Somoggi.

São Paulo poderia explorar mais imagem de Daniel Alves

O especialista em finanças avaliou ainda que o marketing do São Paulo poderia explorar mais a figura de Daniel Alves para captar recursos. Ontem mesmo, o Nação Tricolor publicou que o clube está em conversas com a Auto Truck justamente explorando a imagem do camisa 10, para que a empresa não só patrocine a região do calção Tricolor. Mas também para o Tricolor abater parte da dívida com Dani.

“São Paulo é gigante nos custos, mas que não acompanha no marketing e em termos esportivos”

Amir, durante a live, foi além e ressaltou um paralelo ruim para o São Paulo. De acordo com o especialista, o Tricolor é um gigante em termos de custo. Contudo, a grandeza do clube não se reflete em termos de marketing e em termos esportivos.

“O São Paulo é o típico caso do gigante em termos de custo mas que não está acompanhando em termos de marketing e em termos esportivos. A nova gestão deu continuidade a problemas empresariais. O São Paulo do Aidar e do Leco foram mal administrados em um período no qual o mercado exige melhor postura empresarial” concluiu o especialista.