Por 11 anos, o torcedor do São Paulo ansiou por este reencontro diante do Tigre e agora o sabor é doce: placar de 2 a 0, com dois gols de Erison. El Toro estava bem à vontade no gramado do José Dellagiovana e foi um dos destaques da partida que marcou a estreia do Tricolor na Copa Sul-Americana.
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Por sinal, foram os dois primeiros gols de Erison com a camisa são-paulina e a agora conhecida voadora na bandeirinha de escanteio. Ele substituiu Calleri, que estava suspenso para a partida de hoje por conta da expulsão na final da Sula no ano passado.
São Paulo começou errando demais na defesa
A formação nova, com três zagueiros, demorou a encaixar no primeiro tempo em Buenos Aires. Arboleda, de volta ao time titular, estava protegido por Alan Franco e Beraldo, mas o time levou um tempo até se estabilizar. E isso fez Rafael aparecer com destaque em pelo menos duas oportunidades.
O Tigre, no clássico esquema argentino do 4-3-1-2, teve Menossi na ponta do losango com Colidio se destacando mais que o badalado ítalo-argentino Mateo Retegui. Só que o jogo estava bom também para o Tricolor, que pecava na hora da tomada de decisão. Neste jogo de vai e vem, tanto Marinelli como Rafael trabalharam com certa frequência.
Ataques iniciados na defesa dão vitória ao São Paulo
Na etapa final, o Tricolor voltou melhor. Ponto positivo para a estreia de Michel Araújo, ocupando bem o corredor esquerdo na ausência de um ala de ofício. Dever dizer que, com três zagueiros, o time se sente mais confortável para preencher o centro do campo e sair jogando como gosta Ceni sem desguarnecer o setor defensivo.
E na jogada iniciada no desarme de Arboleda, Rodrigo Nestor deu um bolão para Erison entrar em facão e bater na saída do goleiro. Primeiro gol do Toro com a camisa são-paulina. 1 a 0.
O Tricolor controlou um pouco melhor a partida na etapa complementar e cedeu pouquíssimo ao time argentino, que depende muito das ações de sua dupla ofensiva.
E após uma bola esticada por Alan Franco, Erison entrou novamente em diagonal, cortou para a canhota e bateu muito mascado. A bola desviou no meio do caminho e matou Marinelli.
Depois, Ceni deu ritmo a jogadores como Rafinha (recuperado de lesão), Alisson e Marcos Paulo apenas para administrar o grande resultado na Argentina. Para exorcizar o time que abandonou o gramado na final de 2012. Talvez agora a maldição da Sula deixe os arredores do Morumbi.
Tigre 0 x 2 São Paulo: José Dellagiovana
Tigre: Marinelli; Blondel (Badaloni), Aguilera, Luciatti e Montoya (Garay); Prediger (Cardozo), Castro (Armoa), Molinas (Zabala) e Menossi; Colidio e Retegui. Téc.: Diego Hernán Martínez
São Paulo: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Beraldo; Nathan (Rafinha), Seba Méndez (Luan), Rodrigo Nestor (Marcos Paulo) e Michel Araújo; Wellington Rato (Alisson) e David; Erison (Luciano). Téc.: Rogério Ceni
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