Nação Tricolor no Terra. (Foto: Reprodução)

São Paulo acumula rombo milionário nas finanças da gestão Leco

Leco foi a cereja do bolo nos problemas financeiros do São Paulo, diz jornalista. (Foto: Reprodução)

A administração do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, à frente do São Paulo foi ruim esportivamente falando, mas pior na questão financeira. Além de não conseguido tirar o time da fila de títulos durante seus cinco anos no comando Tricolor, acumulou um rombo de R$ 262,57 milhões somados. São dois anos seguidos de déficit.

Leco ficou cinco anos à frente do São Paulo porque assumiu a presidência depois da renúncia de Carlos Miguel Aidar. Sentou na cadeira de presidente do clube em outubro de 2015 e, em seguida, engatou um mandato. Foram três temporadas dando superávits pequenos até começar a gastar além do que arrecadava.

O déficit de 2019, por exemplo, de R$ 156,1 milhões é o maior da história do São Paulo para um único ano. Já no ano passado, o Tricolor teve, na última temporada gerida por Leco, um déficit de R$ 129,6 milhões.

O São Paulo foi um dos times que mais perderam dinheiro com a pandemia do novo coronavírus. Entre outros motivos porque perdeu a renda com a bilheteria no Morumbi. Mas, os gastos com contratações caras acabaram ampliando o rombo financeiro do clube. Tanto que o presidente atual do Tricolor, Julio Casares, acabou assumindo o Tricolor com o discurso de austeridade financeira.

Finanças do São Paulo nos cinco anos de gestão do presidente Leco

2020 – R$ 129,6 milhões de déficit
2019 – R$ 156,1 milhões de déficit
2018 – R$ 7,2 milhões de superávit
2017 – R$ 15,1 milhões de superávit
2016 – R$ 822 mil de superávit