O bom início de Dorival Junior no São Paulo fez com que a torcida tricolor empolgasse. A chegada do novo técnico trouxe tranquilidade no dia a dia do CT e números antes nem sonhados pelo São Paulino. Dorival se manteve invicto nos 11 primeiros jogos à frente do clube do Morumbi. Foram sete vitórias e quatro empates, antes de perder a partida para o Sport, mas se classificar nos pênaltis para as quartas de final da Copa do Brasil.
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Se a chegada do novo comandante trouxe paz, a saída do antigo treinador tirou noites de sono do presidente do São Paulo. Rogério Ceni foi o segundo técnico da ‘Era Julio Casares’, antes dele, Crespo esteve à frente do Tricolor.
Em entrevista à CNN Esportes S/A, o cartola tricolor explicou que era difícil, mas ‘necessário’.
“Essa questão eu dormi com ela algumas vezes, qual o momento que teria que acontecer isso. Quando vc contrata um ídolo, vc tem que pensar depois, o fim desse casamento como será. Mas todos nós numa empresa, ou em um clube de futebol, sabemos que em alguns momentos vc tem que mudar. Eu procuro não interromper o trabalho, mas quando vc sente que é necessário para a preservação do time, até do profissional, você faz de forma clara”, lembrou.
Ainda vai dar trabalho para o São Paulo
Casares contou como foi ter que demitir um dos maiores ídolos da história do clube.
“Não foi fácil, eu chamei o Rogério: ‘Rogério, nós temos que conversar de forma adulta, vc é um grande técnico, um grande profissional, certamente vai brilhar ainda mais do que já brilhou. Foi campeão pelo Flamengo no Brasileiro, e as portas do SP estarão sempre abertas para vc. Nesse momento, urge fazer uma mudança”. Mas não teve nenhum problema, o Rogério é um cara que eu admiro muito e torço muito por ele. Ainda falei assim: ‘vc vai dar trabalho pra gente ainda quando vc assumir o próximo clube”, brincou o presidente do São Paulo.
Por fim, ele diz que é preciso ‘saber demitir’.
“Muita gente fala assim: ‘não contrate quem vc não pode demitir’, isso é para os fracos. Você tem que contratar e tem que saber demitir quando há uma necessidade. É conversa, cumplicidade, é olho no olho”, finalizou Julio Casares.
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