Acabou há pouco a reunião envolvendo a cúpula diretiva do São Paulo para definir o futuro do técnico Hernán Crespo. Apesar dos empates seguidos e do desempenho aquém do esperado no Brasileirão, a decisão foi por manutenção do argentino.
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A reunião contou com a participação do presidente Julio Casares, do diretor de futebol Carlos Belmonte, do executivo Rui Costa e do coordenador Muricy Ramalho. Embora a demissão estivesse em pauta, o consenso foi de que Crespo deve continuar à frente do São Paulo. O papo, então, passou pelos motivos que podem estar fazendo o time atuar mal no Brasileirão.
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Crespo foi o técnico responsável por tirar o time da fila no primeiro semestre. E talvez isso também tenha pesado na decisão de mantê-lo. Afinal foi uma decisão da diretoria de priorizar o Paulistão.
Só que, após o título, o São Paulo não se encontrou na temporada. Com uma série de lesões e resultados inconstantes, o Tricolor não chegou à primeira metade da tabela do Brasileirão em nenhum momento e amarga a discreta 13ª posição do campeonato, com 28 pontos.
Na próxima quinta-feira, o São Paulo enfrentará o Santos, no clássico San-São, às 18h30, no Morumbi, pela 24ª rodada do Brasileirão. O Peixe é o 16º e o primeiro time fora da zona do rebaixamento.
Vale lembrar que Crespo tem contrato em vigor com o São Paulo até dezembro do próximo ano e multa rescisória de US$ 750 mil (R$ 3,9 milhões na cotação atual). O valor passou a valer a partir de julho, já que o contrato tem redução progressiva dos valores com o passar do tempo. Antes, até junho, a multa era de US$ 1 milhão (R$ 5,26 milhões atuais) para romper o contrato.
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