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São Paulo se previne e muda padrão de contratos de revelações de Cotia, após perder zagueiro

Lucas Fasson, revelado pelo São Paulo, rescindiu contrato por divergência de legislações. (Foto: Twitter do São Paulo)

O São Paulo limitou de cinco para três anos o vínculo para a assinatura dos primeiros contratos de jogadores que sobem da base de Cotia. O padrão era adotado até a gestão de Leco, mas foi alterado agora, na presidência de Julio Casares.

O Tricolor foi motivado a mudar, depois de constatar uma divergência entre a legislação brasileira e o regulamento da Fifa, de acordo com matéria do GE. Recentemente, o São Paulo perdeu Lucas Fasson, cria de Cotia, devido à diferença de entendimentos entre as regulamentações.

Lucas Fasson pediu rescisão contratual ao São Paulo

De acordo com a reportagem, o zagueiro Lucas Fasson, com 19 anos em 2020, pediu para rescindir seu contrato por entender que era irregular. O contrato do Tricolor com o defensor era de quatro anos, válido até 2021.

O argumento do atleta se apoiava nas regras da Fifa. De acordo com o regulamento da Federação, o prazo de contrato máximo com menores de 18 anos é de três anos. O São Paulo, por sua vez, contestou o pedido por se basear na Lei Pelé, cuja determinação permite que o primeiro contrato profissional, com jogadores a partir de 16 anos, podem ser de até cinco anos.

Embate está na Justiça, mas São Paulo não vê chances de vencer

De acordo com o GE, há dois embates abertos: um na federação internacional (que o Tricolor vê poucas chances de sucesso) e outro na Justiça do Trabalho, na qual o São Paulo cobra indenização pela rescisão do contrato.

Por isso, o São Paulo estabeleceu, a partir da entrada de Marcos Biasotto no departamento de futebol de Cotia, o prazo máximo de três anos de contrato como padrão para menores de idade.