Depois de muito tempo sem aparecer para dar entrevista, Julio Casares resolveu dar satisfação à torcida do São Paulo. O mandatário são-paulino abriu o jogo sobre a necessidade do clube de fazer caixa com vendas de atletas.
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No entanto, Casares disse, em entrevista à ESPN, que o plano do clube mudou. Ou seja, não se trata apenas de formar e vender o jogador imediatamente. Trata-se de buscar que os atletas formados em Cotia ganhem notoriedade entrando em campo pelo clube.
“Sobre vendas, temos sondagens, não temos propostas. O torcedor precisa entender que o São Paulo de um tempo recente tem feito com que os jogadores joguem mais [número de partidas]. O Gabriel Sara saiu, mas jogou muito, o Pablo [Maia] tem jogado muito, o Luan, o Nestor. Isso no passado não acontecia. O David Neres jogou 8 partidas, o Antony, 38, 40, não sei bem. O zagueiro Tuta, que brilhou na Copa São Paulo, nem jogou no profissional, foi bem vendido até. Não estou criticando, não. A necessidade, o mercado faz isso”, falou Julio Casares em entrevista à ESPN.
Presidente do São Paulo diz que ninguém é inegociável
Casares afirmou ainda que ninguém no clube é inegociável, porém o que o São Paulo procura neste momento é realizar um legado esportivo. As propostas chegam e o Tricolor analisa, mas nem sempre decide por vender os jogadores formados em Cotia.
“Nós estamos procurando estabelecer que os jogadores deixem um legado esportivo. Agora, ninguém é inegociável. E propostas são examinadas, como já falamos ‘não’ a muitas outras propostas. O Sara foi [para o Norwich, da Inglaterra] na terceira [proposta]. Assim como já recusamos propostas por Welington, Luan”, finalizou.
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