Depois de conquistar a vaga na final do Paulistão, o São Paulo está batendo o pé por conta da indefinição de datas para a decisão. Desde que o Palmeiras avançou à final, criou-se uma celeuma porque o Allianz Parque, estádio onde deveria ser disputada a partida derradeira, tem um show da banda Maroon 5 na próxima terça-feira (05), dois dias depois de uma possível partida. E o Alviverde trabalhava com a hipótese de antecipar a partida para sábado.
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Se o Corinthians fosse finalista, o desejo seria dos dois times, uma vez que o Alvinegro estreará justamente no dia 05 na Copa Libertadores. Mas o São Paulo quer ter um tempo maior de descanso e, por isso, briga para ter as finais na quarta e no domingo, conforme afirmou o presidente do clube, Julio Casares.
Com tabus no horizonte, São Paulo e Corinthians se encontram no Morumbi em semi do Paulistão
“Não trabalho com hipóteses. Eu tenho a informação que o jogo é quarta e domingo. Não posso imaginar isso. A Federação Paulista tem dado uma demonstração de eficiência, de competência. Então, acho que o bom senso é manter os jogos quarta-feira e domingo”, afirmou o presidente do São Paulo, Julio Casares, em entrevista coletiva.
A definição para as datas dos jogos entre São Paulo e Palmeiras deve ser anunciada nas próximas horas pela Federação Paulista de Futebol. Enquanto isso não ocorre, Julio Casares briga para ter as finais em dias que não “favoreçam” o rival.
“Ouvi um comentário, uma hipótese (da mudança de data). Acho que a Federação tem que pensar no equilíbrio técnico, na transparência de duas finais, uma quarta e domingo. Até porque um campeonato tão bom, com qualidade e competência, não pode sair do domingo, o dia nobre do futebol”, concluiu Casares.
Presidente do Palmeiras rebate São Paulo e quer manter “direito adquirido”
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, pensa de outra forma. Para ela, o fato do Alviverde ter tido a melhor campanha geral no Paulistão dá o direito de mandar o jogo final em casa. Por isso, segundo a mandatária, o Choque-Rei contra o São Paulo não será disputado em outro estádio que não o Allianz Parque.
“Palmeiras detém a melhor campanha geral e é o único time invicto do Campeonato Paulista. Nossos profissionais lutaram, dentro de campo, para obter o direito de mandar a decisão em nossa casa. Não passa pela minha cabeça a possibilidade de jogarmos essa final fora do Allianz Parque. Vamos trabalhar para que esse direito, consagrado pelo regulamento, seja respeitado. O regulamento da competição não estabelece que a final tenha de ser disputada no dia 3 de abril. A definição da data do evento de encerramento do torneio compete à Federação Paulista de Futebol”, afirmou Leila Pereira no Twitter oficial do Palmeiras.
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