Depois de jogar mais dois pontos no lixo, a atuação do São Paulo foi bastante criticada na Ressacada. Principalmente porque o time teve uma penalidade desperdiçada com o melhor batedor à disposição em campo.
Técnico do São Paulo diz que time desistiu do jogo e põe ponto final sobre polêmica do pênalti
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Para Menon, durante live no UOL, de duas, uma. Os jogadores não seguiram a determinação de Rogério Ceni ou o técnico não estabeleceu quem deveria bater a penalidade. E assim Ceni não seguiu a cartilha de Muricy Ramalho, que tinha tudo marcado desde o vestiário. O jornalista diz que não há discussão sobre quem deveria bater a penalidade.
“São duas opções. Ou o Rogério não faz a hierarquia ou os jogadores não obedeceram a ordem dele. De qualquer jeito, está errado. Eu me lembro de uma entrevista do Rogério quando ele ainda era jogador. Ele elogiava o Muricy Ramalho ao falar que, quando havia uma cobrança de escanteio, sabia quem estaria na posição 1, 2, 3 e 4. Parece que ele não está seguindo esse método do Muricy. O Reinaldo não é para ser comparado com Calleri, mas com Raphael Veiga e Gabigol. É outro nível. São 21 pênaltis cobrados e 20 acertos. Não tem discussão. É uma coisa básica que precisa ser consertada”, observou Menon sobre a atuação de Rogério Ceni na partida.
Reinaldo deveria ter batido pênalti e jornalista vê São Paulo carente de alternativas
Gabriel Perecini, por sua vez, afirma que Reinaldo é quem deveria ter batido o pênalti principalmente pelo seu nível de assertividade nas cobranças: mais de 90%. O jornalista lembrou que Calleri já havia perdido penalidade pelo Tricolor na outra passagem.
“O especialista no quesito é o Reinaldo e ele deveria ter batido. É simplesmente você aumentar suas possibilidades de dar certo. Em sua outra passagem, o Calleri já havia perdido pênalti pelo São Paulo. Quando você compara os pênaltis cobrados por Reinaldo e Calleri, são batidas e até qualidades diferentes”, afirmou Perecini.
O jornalista também entende que faltam alternativas ao Tricolor principalmente quando está à frente no marcador. Ontem, após o pênalti cobrado, o São Paulo perdeu a chance, mas quando recuou ficou sem opção de contra-ataque.
“Era sabido que o Avaí começaria com uma linha de três no ataque, mas o Rogério manteve a linha de três na defesa. É tentar entender o motivo. O São Paulo não consegue se defender muito o tempo todo porque fica limitado em termos de contra-ataque. Precisa pelo menos ter uma estratégia de dosagem e criação a partir da posse. O São Paulo precisa de mais alternativas”, concluiu Perecini.
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