São Paulo manteria postura de contratações mesmo sem áudio vazado de Muricy Ramalho, diz diretor de futebol

O famoso áudio vazado de Muricy Ramalho no final do ano passado pedindo uma postura mais incisiva do São Paulo no mercado não interferiu na política de contratações do clube para 2022. É o que afirma o diretor de futebol do clube, Carlos Belmonte. Até o momento, o Tricolor trouxe cinco jogadores: Jandrei, Rafinha, Patrick, Alisson e Nikão e ainda está de olho em um zagueiro e um atacante de lado de campo.

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Porém, mesmo se o coordenador de futebol do clube não tivesse o áudio em que desabafa com um amigo tornado público, o São Paulo estaria contratando. Em entrevista ao programa Dividida, do jornalista Mauro Cezar Pereira do UOL, Carlos Belmonte disse que houve um investimento interessante graças a três fatores.

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“A possibilidade de investidores, o crescimento dos patrocínios e a redução da folha. Mas nada significativo. O investimento mais robusto, mas mesmo assim pequeno para a realidade do futebol atual, foi o Nikão”, argumenta Carlos Belmonte em entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira.

Belmonte, então, disse que a postura do São Paulo no mercado se deve a oportunidades de mercado. Além disso, o time tirou vários atletas da folha de pagamento, o que deu um alívio para buscar reforços que agregassem valor ao grupo.

“O áudio do Muricy, que hoje é um grande amigo, não mudou nossa postura. Fomos atrás de oportunidades de mercado e tiramos muitos atletas do elenco para tentar manter a folha equilibrada”, disse Belmonte no ‘Dividida’.

São Paulo segue atrás de reforços

Os investidores em questão estão sendo trabalhados para a principal contratação do time na temporada. Que não foi realizada ainda. O técnico Rogério Ceni, que assim como Muricy permaneceu no clube para 2022, pediu expressamente, inclusive em entrevistas coletivas, a chegada de um atacante de lado de campo. Por ora, ninguém chegou para exercer esta função.

Soteldo, por exemplo, é um nome que segue em pauta. Porém, neste momento, o São Paulo vê como um nome difícil pelos valores envolvidos. Há uma burocracia que impede a evolução das negociações.