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São Paulo atrás de “queridinhos”: Libra defende ‘cláusula de estabilidade’ para proteger Flamengo e Corinthians

Libra, a liga que pode substituir o Brasileirão, pode ter projeto avançando na questão financeira, com São Paulo em 3º. (Foto: Twitter da CBF)
Libra, a liga que pode substituir o Brasileirão, pode ter projeto avançando na questão financeira, com São Paulo em 3º. (Foto: Twitter da CBF)

A Liga do Futebol Brasileiro divulgou hoje (21) documento em que revela critérios para divisão das receitas e coloca o São Paulo atrás dos “queridinhos” da televisão. A Libra, bloco que tem 18 clubes que aderiram à criação de uma liga, negocia com a Liga Forte Futebol, que tem 26 clubes sob contrato.

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A apresentação deste documento possui uma “cláusula de estabilidade” para resguardar clubes que “fazem maior concessão na formação da Liga”: entenda-se Flamengo e Corinthians. Os cálculos foram assinados pelo BTG Pactual e pela Codajas Sports Kapital, parceiros da Libra.

São Paulo fica em terceiro na simulação da Libra

Para a divisão total das receitas do Brasileirão a partir de 2025, a Libra considerou o cenário atual: 29,7% igual, 22,2% por performance e 48,1% por audiência, destacou o modelo de transição (no chamado 40%, 30%, 30%) e depois apresentou um formato chamado de Libra: 45% igual, 30% por performance e 25% por audiência.

Esta cláusula citada acima leva em consideração o seguinte: se a receita, no período de transição de cinco anos até o formato da Libra, fique abaixo do valor da temporada 2022, Flamengo e Corinthians vão manter porcentuais idênticos aos atuais contratos. Se passar a receita do ano passado, eles terão valores garantidos de pelo menos o mesmo valor recebido.

A Libra fez uma simulação de receitas com base na audiência de cada clube em 2021 e a posição na tabela dos clubes neste ano. A diferença de valores entre o 1º e o último foi de 3,34x – na Premier League, por exemplo, a diferença é de 1,7x. O São Paulo aparece em 3º. Receita: R$ 4,20 bi

1º Flamengo – R$ 392 milhões
2º Corinthians – R$ 354 milhões
3º São Paulo – R$ 305 milhões
4º Palmeiras – R$ 294 milhões
5º Fluminense – R$ 264 milhões
6º Internacional R$ 243 milhões
Vasco da Gama – R$ 234,3 milhões
8º Grêmio – R$ 228,1 milhões
Atlético Mineiro – R$ 215 milhões
10º Athletico Paranaense – R$ 205 milhões
11º Cruzeiro – R$ 198,3 milhões
12º Santos – R$ 191,9 milhões
13º Botafogo – R$ 174 milhões
14º Bahia – R$ 165 milhões
15º América Mineiro – R$ 154 milhões
16º Fortaleza – R$ 139 milhões
17º Goiás – R$ 122 milhões
18º Coritiba – R$ 120 milhões
19º Red Bull Bragantino – R$ 119,7 milhões
20º Cuiabá – R$ 119,1 milhões