Nação Tricolor no Terra. (Foto: Reprodução)

Oportunista, jornalista ataca São Paulo e Rogério Ceni por “largar” Brasileirão

Rogério Ceni foi derrotado com o São Paulo pela final da Sul-Americana. (Foto: Twitter do São Paulo)
Rogério Ceni foi derrotado com o São Paulo pela final da Sul-Americana. (Foto: Twitter do São Paulo)

O resultado na decisão da Copa Sul-Americana ia pautar qualquer análise sobre o ano do São Paulo. E agora que o time foi derrotado, jornalistas oportunistas aparecem para criticar a opção do clube.

Neto critica jogadores do São Paulo de forma pesada e sobra para Ceni em derrota na Sula: “De segunda divisão…”

Você conhece o YouTube do Nação Tricolor? Clique aqui e inscreva-se no canal para ter notícias sobre o São Paulo

Para Perrone, do UOL, Rogério Ceni fez mal em apostar todas as fichas na conquista de um título em copa, abdicando assim de uma verdadeira disputa no Brasileirão.

“O técnico Rogério Ceni, com respaldo da diretoria, apostou na Copa do Brasil e na Sul-Americana para dar uma volta olímpica na temporada e ao mesmo tempo carimbar o passaporte para a Libertadores. Alegando precisar administrar o desgaste físico dos jogadores, o treinador decidiu poupar titulares em diversas partidas do Nacional. Deu ruim. A equipe foi eliminada nas semifinais da Copa do Brasil pelo Flamengo e teve que se conformar com o vice-campeonato da Sul-Americana”, disse Perrone no UOL.

Jornalista diz que São Paulo precisava priorizar Brasileirão

O jornalista foi além para explicar que era preciso ter um time mais forte no Brasileirão, a fim de evitar uma escalada árdua neste momento para o Tricolor. Não estar na Libertadores de 2023 significará R$ 20 milhões menos em premiação.

“Rogério e a diretoria apostaram demais nas Copas. Era preciso ter formações mais fortes no Brasileiro para evitar o perrengue que a equipe enfrentará agora. Ficar fora da Libertadores pelo segundo ano seguido seria um duro golpe financeiro para o Tricolor, além de representar desgaste esportivo. A participação na fase de grupos do torneio continental rende premiação de US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 19,5 milhões). A competição também é sinônimo de gordas receitas com a venda de ingressos”, disse Perrone.

Perrone contemporiza ao dizer que o técnico do São Paulo não é o único que menospreza Brasileirão e que a chamada moda atinge também outros técnicos do país.

“Rogério não é único que prioriza as Copas e menospreza o Brasileirão. Essa é uma moda que atinge boa parte dos treinadores que atuam no país. Empurrar o Brasileirão com a barriga é fazer pouco de uma competição que paga bem e é decisiva para a temporada seguinte de seu clube. Além disso, ela é valorizada pela torcida”, concluiu o jornalista.