Nacao Tricolor
A base de Cotia é um dos maiores orgulhos do São Paulo e ao mesmo tempo a esperança técnica e financeira do clube há algum tempo. E isso pode ser medido não só pela forma como os jogadores formados nas categorias inferiores do Tricolor, mas também por como o time valoriza as vendas de jovens jogadores para fechar o caixa nas últimas temporadas.
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O jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte, publicou um levantamento em seu blog no ge em que mostra que, na questão dos investimentos, os dirigentes podem decidir por colocar dinheiro em jogadores prontos, categorias de base e infraestrutura.
Relatório realizado pela consultoria Convocados, liderada pelo economista Cesar Grafietti, e pela consultoria XP traz o estudo sobre as finanças do futebol brasileiro em relação a investimentos em “atletas prontos” e nas categorias de base. Nomeado “Relatório Convocados: Finanças, História e Mercado do Futebol Brasileiro 2021”, os números apresentam as variações de valores nos últimos anos.
Segundo o estudo, os dirigentes dos clubes brasileiros da elite reduziram, em 2021, a aposta em jogadores prontos para elevar os investimentos nas categorias de base. Os valores caíram de R$ 1,1 bilhão em 2020 para R$ 832 milhões em 2021. Enquanto que os investimentos na base aumentaram de R$ 194 milhões para R$ 304 milhões.
Entre 2019 e 2021, os times que mais investiram em contratação de jogadores foram Flamengo (R$ 564 milhões), Palmeiras (R$ 462 milhões) e Atlético Mineiro (R$ 424 milhões), seguido de perto pelo Red Bull Bragantino (R$ 355 milhões). O São Paulo aparece nesta lista apenas na 6ª colocação, com R$ 226 milhões investidos neste período, atrás do Corinthians ainda (com R$ 238 milhões).
São Paulo é segundo time que mais investe nas categorias de base
Mas quando o assunto é categoria de base, o São Paulo aparece na segunda colocação geral de investimentos. Enquanto o Flamengo investiu R$ 152 milhões entre 2019 e 2021, o Tricolor aparece logo em seguida (empatado com o Grêmio) com R$ 120 milhões em investimentos.
De acordo com o economista Cesar Grafietti, há um benefício duplo em se investir nas categorias de base: facilitar a transferência de atletas para render receitas maiores e também reduzir o custo do elenco principal, na medida em que os salários são menores na comparação com ‘medalhões’.
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