Após reviravolta no São Paulo, Igor Gomes explica porque abre mão de jogar em sua posição

Em reviravolta que o manteve como titular do São Paulo ao longo de 2022, Igor Gomes foi vaiado pela torcida, mas deu a volta por cima e tem sido bastante utilizado por Rogério Ceni graças à versatilidade que tem. Com Crespo, ele chegou a ficar um tempo no banco. No entanto, principalmente depois da lesão de Gabriel Sara, Igor se consolidou como uma das peças mais importante no funcionamento do time.

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Em entrevista, Igor Gomes diz que abdica de atuar em sua função para ser útil ao time. Ele enumerou as funções em que executou neste ano.

“Trabalho sujo é fazer mais que um papel. Você abdica da sua característica. Dentro do jogo eu participo de várias posições, muitas vezes na beirada, às vezes de primeiro volante, de 10, pela direita, pela esquerda”, disse Igor Gomes em entrevista depois do jogo contra o Santos.

O meia do São Paulo disse que ser versátil e se adaptar às diversas funções que atua durante os jogos é difícil e requer bastante concentração. Por isso, nem sempre vai conseguir executar tudo o que pede o técnico Rogério Ceni.

“Essa versatilidade requer concentração muito grande. É difícil virar essa chave tantas vezes num jogo só. Ele (Ceni) fala que eu tenho gás para fazer isso e atacar. É extremamente desgastante, não é sempre que vou conseguir”, explicou Igor Gomes sobre o pedido de Rogério Ceni e a forma como é complicado se adaptar algumas vezes a várias posições.

Contra o Santos, por exemplo, Igor Gomes foi meia pela direita, segundo volante e se dedicou bastante para ajudar o São Paulo a vencer o San-São pela quarta rodada do Brasileirão.

Igor Gomes diz que prefere jogar “na sua”, mas cumpre ordens de Ceni no São Paulo

Para Igor Gomes, o ideal seria atuar em sua posição. Mas, no Tricolor, ele cumpre as funções pedidas por Rogério Ceni. O meia se desdobra para desempenhar a função e aplicar o que o técnico pede no São Paulo.

“Eu prefiro jogar. Ele viu esse potencial em mim, ele perguntou se eu faria. Eu falei: ‘Professor, se é isso que você quer que eu faça, eu faço da melhor maneira’. Ele me passa a segurança, me deu tarefas. A minha preferência é jogar na minha posição, mas eu sou funcionário. Eu tenho chefe, ele fala, eu tenho que fazer. Não é fácil lidar com isso, mas meu foco é no dia a dia e sei o que posso render, o papel que faço hoje. Estou seguro. Torcedor está aqui para bater palma e vaiar. Se eles vão me elogiar ou criticar, não cabe a mim. É ruim conviver com isso, mas o que não mata fortalece”, concluiu Igor Gomes.