Saiu uma notícia nos últimos dias dizendo que Agnello Souza, professor que descobriu Éder Militão e Helinho, está processando o São Paulo, pedindo R$ 2 milhões. No entanto, a cobrança não está relacionada a Éder Militão, mas sim à venda de Helinho ao Red Bull Bragantino.
Na transferência de Militão para o Porto, como é padrão, o clube cedeu 5% do valor líquido ao olheiro parceiro, geralmente às escolas que revelam os jogadores. Militão e Helinho são da escola Camisa 10, de Sertãozinho, pertencente a Agnello Souza.

São Paulo tem outras cobranças
Os valores referentes a Éder Militão foram acertados extrajudicialmente, de forma amigável, há muitos anos. A cobrança atual diz respeito à transação de Helinho para o Red Bull Bragantino. Agnello afirma que procurou o clube duas vezes e não recebeu resposta e por isso decidiu ajuizar a questão, mas isso não impede que ela seja resolvida de forma extrajudicial.
É importante ressaltar que Agnello provavelmente não é o único a realizar esse tipo de cobrança. Como é padrão a cessão de 5% dos valores líquidos para as escolas captadoras parceiras, é provável que existam outros processos semelhantes movidos por representantes e olheiros de outras instituições parceiras de captação.

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