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Vai rolar acordo? São Paulo é procurado por Grupo City para possível acerto: Entenda

Diretor de futebol do São Paulo, Rui Costa está atrás de nomes para compor o elenco. (Foto: Divulgação)
Diretor de futebol do São Paulo, Rui Costa está atrás de nomes para compor o elenco. (Foto: Divulgação)

A Sociedade Anônima do Futebol chegou para ficar e desembarcou no Brasil como uma solução para times que estão estrangulados financeiramente. Ainda distante de permitir a possibilidade de virar SAF, o São Paulo pode ser impactado diretamente por uma empresa. Isso porque o Grupo City chegou ao Bahia com uma proposta interessante e que pode dar negócio.

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Diante do acerto no horizonte, os donos de times ao redor do mundo (entre eles, o Manchester City) estão buscando profissionais para reforçar o Esquadrão. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o Grupo City conversou com Rui Costa, diretor de futebol do São Paulo, para tentar levá-lo ao clube baiano. O Bahia também conversou com João Paulo Sampaio, do Palmeiras, e quer um executivo para cuidar da parte relativa ao futebol.

Por enquanto, a questão trata-se apenas de uma sondagem em relação a Rui Costa. Porém, a ideia do Grupo City é ter os dois profissionais à frente da gestão. O diretor do São Paulo chegaria para ser uma espécie de CEO do clube enquanto que João Paulo Sampaio não teria uma função definida por enquanto.

Rui Costa chegou ao São Paulo em 2021, sob a gestão de Julio Casares. Antes disso, ele trabalhou em Atlético Mineiro, Grêmio, Chapecoense e Athletico Paranaense. Ele foi vital, por exemplo, na reconstrução da Chape, após a tragédia aérea em 2016. Na oportunidade, o time conquistou o Estadual e foi à Libertadores.

São Paulo está em estudo para virar SAF

A nova tendência do futebol brasileiro, após a aprovação da Lei do Clube-Empresa, é a dos clubes se tornarem SAF. No início de março, o São Paulo contratou a consultoria da Alvarez & Marsal para passar um pente-fino em tudo o que acontece no clube. E a partir dela pode-se saber o que o Tricolor vai fazer para sair do modelo atual, associativo, para tornar-se uma Sociedade Anônima do Futebol.

O processo para tornar-se envolve a venda de um porcentual majoritário das ações do clube para uma empresa, que dá, em contrapartida, o know-how e os recursos necessários para a equipe quitar seus débitos e investir em futebol, fator que tem sufocado a maioria dos times brasileiros.

O São Paulo, atualmente, tem um passivo de praticamente R$ 700 milhões. Se virar, de fato, uma SAF, a empresa responsável por comprar as ações seria também responsabilizada em quitar os débitos da seguinte forma: 60% em seis anos e 100% em 10 anos. Por isso, para um time que perdeu prestígio e também condições de competir em alto nível desde a década passada é tão importante pensar neste modelo.