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São Paulo repete estratégia de PSG com Messi para trazer reforço

São Paulo anuncia patrocínio com a Bitso. (Foto: Twitter do São Paulo)
São Paulo anuncia patrocínio com a Bitso. (Foto: Twitter do São Paulo)

A forma como o São Paulo contratou o segundo reforço nesta janela de transferência foi a mesma que o PSG usou para trazer Lionel Messi no ano passado. Patrocinado por uma empresa de criptomoedas, a Bitso, o Tricolor organizou toda a engenharia financeira para alinhar a contratação de Giuliano Galoppo, anunciado ontem pelo clube.

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Com problemas para encontrar investidores no mercado, o Tricolor usou a parceria com os seus atuais patrocinadores para convencer o Banfield a vender uma de suas joias. A Bitso, que já dá nome a um dos setores do Estádio do Morumbi, viabilizou a compra.

A empresa que compra e vende criptomoedas pelo mundo arquitetou o pagamento dos mais de US$ 4 milhões (R$ 21,4 milhões na cotação atual) pelos direitos econômicos de Galoppo. Quem explica é o diretor de marketing do Tricolor, Eduardo Toni.

“A gente compra uma criptomoeda que definimos o valor com o Banfield, com uma consultoria da Bitso. O Banfield abre uma conta na Bitso da Argentina e fazemos a transferência através da criptomoeda”, afirmou Eduardo Toni, diretor-executivo de marketing do São Paulo.

São Paulo repetiu estratégia do PSG com Messi para trazer Galoppo

Com ajuda da Bitso, o São Paulo se fez valer da mesma estratégia utilizada pelo PSG para concluir a contratação de Lionel Messi na temporada passada. Na oportunidade, o craque argentino recebeu $PSG fan tokens como parte do pagamento das luvas pelo contrato. Segundo Toni, a parceria com a Bitso foi crucial para gerar a receita.

“O São Paulo desenvolveu modelos de monetização. Os patrocinadores e anunciantes vão ser sócios-cotistas. Essa parceria viabilizou a chegada do jogador. É uma engenharia de marketing com os nossos atuais parceiros”, disse Eduardo Toni.