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Técnico do Del Valle não esconde nada e revela tática que ‘roubou’ título da Sul-Americana do São Paulo de Ceni

Técnico que derrotou o São Paulo na Sul Americana de 2022 conta como foi. (Foto: Divulgação)
Técnico que derrotou o São Paulo na Sul Americana de 2022 conta como foi. (Foto: Divulgação)

O empate do Newell’s Old Boys, da Argentina, na quinta-feira (29), garantiu ao São Paulo a melhor campanha da fase de grupos da Sul-Americana. O desempenho da equipe de Dorival Junior garante ao Tricolor a vantagem de decidir todas as partidas do mata-mata no Morumbi.

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Na temporada passada, quando Rogério Ceni ainda é o técnico, o tri mundial teve a segunda melhor colocação (atrás apenas do Ceará de Dorival Junior), e conseguiu chegar até a final. O fato de ter decidido os mata-matas em casa ajudou o Tricolor principalmente na semi-final, quando enfrentou o Atlético-GO.

O torcedor do São Paulo lamenta não ter feito a final de 2022 no Morumbi. As competições internacional têm adotado o sistema de final única em campo neutro. No ano passado os tricolores foram até Córdoba, na Argentina, onde foram derrotados pelo Independiente del Valle.

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Mas quem pensa que o mando de campo foi o que decretou a derrota são-paulina, está enganado. O técnico do time equatoriano, Martín Anselmi, foi convidado do programa Bola da Vez, da ESPN, e falou sobre a dificuldade que foi enfrentar Rogério Ceni.

“Eu acho que existem diferentes níveis de desafios. Para mim, pessoalmente, onde foi mais difícil decidir qual seria o plano de jogo foi na final da Sul-Americana contra o São Paulo. Foi um jogo único, e o time de Rogério Ceni sempre mudava o sistema, às vezes jogava com uma linha de três, às vezes jogava com quatro, em alguns momentos tinha muita gente por dentro e às vezes por fora. Sempre com Calleri como referência na área. Então era complicado decidir qual seria nosso plano de jogo, principalmente em relação a defesa”, disse o argentino.

Martín contou também que analisou muitos jogos do Tricolor para que pudesse decidir qual seria a tática para derrotar Ceni.

“Tive muito trabalho, analisando quase 20 jogos desse time para poder definir a final. Faltava uma semana para o jogo e não sabíamos exatamente como defender ou como atacar. O São Paulo tinha jogado contra o Avaí. Eu vi ao vivo e pensei: ‘Jogarão com linha de quatro’. Eles fizeram isso nos últimos jogos e estão em ascensão. Então apostamos que eles fariam isso e funcionou. Nos deu trabalho pela constante mudança que Rogério Ceni implementava”, completou o treinador.