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São Paulo leva susto, mas vence Cobresal de virada e se garante no mata-mata da Libertadores

Luciano marca, e São Paulo vence Cobresal por 3 a 1 para se classificar às oitavas de final da Copa Libertadores. (Foto: Twitter da Libertadores)
Luciano marca, e São Paulo vence Cobresal por 3 a 1 para se classificar às oitavas de final da Copa Libertadores. (Foto: Twitter da Libertadores)

A fase do São Paulo segue maravilhosa e o time venceu mais uma vez fora de casa: vitória de virada por 3 a 1 contra o Cobresal, no Zorros del Desierto. Desta forma, o Tricolor garantiu a sua vaga na próxima fase da Copa Libertadores, com duas rodadas de antecedência.

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O desempenho são-paulino melhorou durante o jogo e mostrou que a cada dia o técnico do Tricolor, Luis Zubeldía, tem se especializado em trazer soluções ao time.

São Paulo leva susto no primeiro tempo

Zubeldía optou por trocar o time e deixá-lo mais ofensivo no Chile. Desta forma, tirou o terceiro zagueiro para colocar Ferreirinha em campo e também lançou Patryck na lateral esquerda.

O que se viu foi uma equipe com certa dificuldade para infiltrar na defesa chilena nos primeiros 25 minutos. Havia troca de passes, mas nada de chances claras.

Até que o Cobresal abriu o placar. Em um contra-ataque fortuito, Buss foi ao fundo pela direita, cruzou no segundo pau. Mesias escorou de cabeça para o meio e o centroavante Diego Coelho conferiu, com o gol aberto.

O Tricolor depois disso melhorou o seu desempenho. Michel Araújo circulou bastante e trocou muito de posição com Luciano. E a jogada do empate saiu em uma jogada deles.

O uruguaio avançou pela esquerda, invadiu a área e cruzou para o meio. Luciano, com liberdade, ajeitou para a canhota e mandou no ângulo do goleiro. 1 a 1. E o Tricolor ainda teve duas oportunidades para virar o marcador antes do intervalo. Calleri e o próprio Luciano tiveram uma chance cada para marcar, mas o goleiro Requena salvou nas duas vezes.

São Paulo melhora e vence de virada

Depois do intervalo, o Tricolor voltou sem tanta intensidade e Zubeldía mexeu no time. As mudanças se mostraram fundamentais para a virada.

Do banco, Rodrigo Nestor saiu para receber a bola de Calleri e fazer o seu primeiro gol na temporada. Gol, não. Golaço. Um chutaço de fora da área para vencer o goleiro Requena.

O Tricolor passou a controlar melhor o jogo e teve mais condição de atacar. Especialmente com Erick pela direita, mas Galoppo também entrou muito bem e quase fez o terceiro. Mas este gol estava reservado para Calleri, que recebeu passe de Erick, tentou por cobertura e acertou o poste. No rebote, o argentino conferiu.

Calleri sairia, na reta final do jogo, com dores na panturrilha e uma expressão não muito positiva. Mas chegou ao 12° gol na Libertadores e está a dois de se tornar o maior artilheiro do clube na competição.

O Tricolor se garante no mata-mata e agora briga pelo primeiro lugar da chave contra o Talleres. Os times se encontram na última rodada da fase de grupos no MorumBIS.

Cobresal 1 x 3 São Paulo: Zorros del Desierto

Cobresal: Requena; Buss (Pacheco), Bechtholdt, Céspedes, Toro e Sandoval (Jorquera); Navarro, Valencia (Lezcano) e Mesias; García (Lobos) e Diego Coelho (Castro). Téc.: Gustavo Huerta

São Paulo: Rafael; Igor Vinícius, Arboleda, Alan Franco e Patryck; Alisson e Bobadilla (Galoppo); Michel Araújo (Rodrigo Nestor), Luciano (André Silva) e Ferreirinha (Erick); Calleri (Rodriguinho). Téc.: Luis Zubeldía